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Economia
Quarta - 22 de Janeiro de 2014 às 17:11
Por: Números representam alta real mensal de 8,25% e, no ano, de 4,08%

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Números representam alta real mensal de 8,25% e, no ano, de 4,08%
Números representam alta real mensal de 8,25% e, no ano, de 4,08%

O governo federal arrecadou R$ 118,36 bilhões em impostos e contribuições em dezembro, acumulando no ano receitas recordes de R$ 1,13 trilhão por conta de recolhimentos extraordinários que acabaram minimizando as fortes desonerações no período.

Os números representam alta real mensal de 8,25% e, no ano, de 4,08%, informou a Receita Federal nesta quarta-feira (22).

Pesquisa Reuters feita com analistas mostrou que a mediana das expectativas era de que a arrecadação somaria R$ 116 bilhões no mês passado.

Em 2013, a arrecadação federal foi marcada pelo fraco crescimento da economia, baixa lucratividade das empresas e alta desoneração tributária.

No acumulado do ano, informou a Receita Federal, as desonerações resultaram em renúncia de R$ 77,8 bilhões. Só com IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), deixaram de entrar nos cofres públicos R$ 11,8 bilhões em desonerações, definidas para tentar estimular o crescimento econômico.

Com o caixa baixo para cumprir a meta ajustada de superávit primário de 2,3% do PIB (Produto Interno Bruto) para o setor público consolidado (governo central, Estados e municípios), o governo teve que recorrer às receitas extraordinárias.

Só com o Refis, programa de refinanciamento de dívidas tributárias, rendeu ao governo receita de R$ 21,8 bilhões no ano passado. Também foram recolhidos de forma extraordinária outros R$ 6,6 bilhões com IRPJ (Imposto de Renda de Pessoa Jurídica), CSLL, Cofins e PIS, informou a Receita.

Só em dezembro, o resultado da arrecadação também foi favorecido por receitas extraordinárias de R$ 14,3 bilhões.





Fonte: Reuters

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