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Policia MT
Quinta - 23 de Janeiro de 2014 às 17:31
Por: Katiana Pereira

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Reprodução

O empresário Rogéro Amorim, acusado pelo Ministério Público Estadual (MPE) de ser o mandante do assassinato na menor Maiana Mariano, também está sendo alvo de uma ação civil por danos morais com pedido de indenização de R$ 1 milhão. 

A família da menor ajuizou uma ação que está em trâmite na 21ª Vara Cível da Capital, cujo titular é o juiz Emerson Cajango. A garota foi assassinada por dois capangas em dezembro de 2012, a mando de pelo então namorado Rogério Amorim, segundo a denúncia oferecida pelo órgão ministerial. 

São autores da ação Suely Cícero Mariano, Danilo Raul Mariano Vilela e o menor R.V. M. Caso Maiana. O magistrado deferiu os benefícios da Justiça Gratuita a família da jovem e determinou a citação de Rogério para responder a ação em um prazo de 15 dias, sob pena de se presumir aceitos como verdadeiros os fatos contidos na ação inicial. 

O caso

Maiana Vilela, 16, desapareceu no dia 21 de dezembro de 2011. Segundo a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), a jovem foi vítima de um plano cruel para o seu assassinato, supostamente tramado pelo ex-namorado Rogério Amorim. 

Na denúncia, o MPE sustenta que Rogério contratou Paulo Ferreira e Carlos Alexandre para executarem a menor. Ele deu um cheque de R$ 500 para Maiana descontar no Banco Itaú, no CPA 1. 

Ela teria que levar R$ 400 desse dinheiro para pagar um caseiro, em uma chácara, na região do bairro Altos da Glória. Esse pagamento era parte do plano de Rogério para atrair Maiana para o seu algoz. 

A garota foi até a chácara, entregou o dinheiro para Paulo, que a matou em seguida, por asfixia. Ele teve a ajuda de Carlos Alexandre. A dupla colocou a menor no banco traseiro de um automóvel Uno, de cor prata, que pertencia a Paulo. Eles levaram o corpo de Maiana até a empresa de Rogério, no bairro Três Barras, para que ele comprovasse a morte da ex-namorada. 

Depois disso, o corpo da menina foi enterrado em uma área afastada na estrada da Ponte de Ferro, a cerca de 15 km de Cuiabá. O corpo de Maiana foi resgatado por policiais, após terem prendido a quadrilha. O caso teve grande repercussão da imprensa local e causou comoção social.

Foram pronunciados pelo crime: Rogério Amorim, Paulo Ferreira Martins e Carlos Alexandre da Silva Filiação. Todos vão a júri popular e respondem o processo em liberdade.





Fonte: Olhar Jurídico

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