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Nacional
Terça - 28 de Janeiro de 2014 às 04:27

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Bruno Santos / Terra
Acidente com guindaste matou dois operários
Acidente com guindaste matou dois operários

Há exatos dois meses, em 27 de novembro de 2013, um acidente grave no estádio programado para sediar a abertura da Copa do Mundo no Brasil deixou dois mortos após a queda de um guindaste que carregava o último módulo da cobertura.

Passados 60 dias da tragédia, os motivos do acidente na Arena Corinthians, em São Paulo, ainda não são conhecidos e a investigação do caso segue sem prazo para acabar.

O estádio em Itaquera, na zona leste de São Paulo, sediará seis jogos do Mundial, incluindo a partida que abrirá o torneio entre Brasil e Croácia no dia 12 de junho.

A queda do guindaste interditou parte da obra na área leste da arena e atrasou em quase quatro meses a entrega do estádio à Fifa. Antes programado para estar pronto até 31 de dezembro, a Arena Corinthians agora trabalha com o prazo de 15 de abril.

No mesmo dia do acidente, a Polícia Civil abriu um inquérito para investigar o caso e começou a ouvir testemunhas. O prazo inicial para a conclusão da investigação era de 30 dias, mas o delegado do 65º DP (Artur Alvim) responsável pelo caso, Luiz Antonio da Cruz, entrou com um pedido na Justiça no dia 27 de dezembro para prorrogá-lo.

Enquanto o juiz não determina se aceita ou não o pedido, a Polícia Civil seguiu com as investigações e ouviu mais pessoas envolvidas. Até esta segunda-feira, porém, o 65º DP ainda não tinha novidades sobre o inquérito, nem soube estipular um prazo para sua conclusão.

O delegado Luiz Antonio da Cruz explicou que ainda faltam pelo menos 20 ou 30 pessoas a serem ouvidas. Ele também reiterou que precisa aguardar a conclusão do laudo pericial.

"A investigação está em andamento. Estamos tentando concluí-la com rapidez, mas dentro do bom senso. Precisamos ouvir todas as partes envolvidas, precisamos do laudo pericial, dos laudos das vítimas, então não dá para falar em prazo", disse o delegado.

"Já ouvimos cerca de 30 pessoas, entre bombeiros, defesa civil, engenheiros e técnicos da Odebrecht, o motorista do guindaste. Ainda faltam mais outras 20 ou até mais, é difícil prever", completou.

Questionado se havia a possibilidade de o inquérito ser concluído apenas após a Copa do Mundo, o delegado desconversou: "Pode ser que fique pronto depois, pode ser que fique pronto antes, não posso te dar um prazo".





Fonte: BBCBrasil.com

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