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Politica Brasil
Sábado - 13 de Outubro de 2012 às 10:35

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Mesmo sendo líder de votos, Júnior de Samambaia não será vereador. Foto: TSE/Divulgação

Mesmo sendo líder de votos, Júnior de Samambaia não será vereador. (Foto: TSE/Divulgação)

O contador Heráclides Gonçalves Filho, o Júnior de Samambaia, foi o candidato a vereador na cidade de Montes Claros, a 342 km de Belo Horizonte (MG), que mais recebeu votos nestas eleições. No total foram 3.461. Mesmo assim ele não conseguiu se eleger para a Câmara, pois seu partido, o PSC, não obteve o quociente eleitoral na cidade.

 

Quociente eleitoral é o número de votos válidos na cidade dividido pela quantidade de vagas que a Câmara tem e, em Montes Claros, cada partido precisava obter pelo menos 8.430 votos para eleger um candidato. Porém, o PSC, que não fez nenhuma coligação, conseguiu apenas 6.376.

"A gente fica chateado, pois temos a vontade popular, mas a fórmula que (a eleição) é calculada não é a vontade popular", desabafou o líder de votos Júnior de Samambaia. "Eu sou a favor de uma reforma política, tem que mudar a Lei", completou.

E essa não é a primeira vez que Heráclides é prejudicado. Em 2008, ele também teve o mesmo problema, mas pelo PV. "Na eleição passada fui o mais votado e também não levei, acabei ficando de fora".

Neste ano, Júnior acabou saindo do PV. "Sempre fui filiado ao PV, mas, na época da saber quem iria concorrer, o partido só tinha três candidatos, ai sai e o único que consegui me filiar foi o PSC. Foram prometidas coligações boas, só que ninguém quis fazer com o PSC", disse o candidato. Caso continuasse do PV, Heráclides conseguiria ir à Câmara em 2013, pois o partido se juntou com o PSDB e conseguiu ultrapassar o quociente eleitoral.

O presidente do PSC na cidade, Diran Rodrigues de Souza Filho, concordou em partes com Júnior de Samambaia. "O justo seria que aquele que tem mais votos fosse para a Câmara, mas a regra (sobre o quociente eleitoral) não deveria mudar."

Diran também explicou o caso. "Quando o partido foi montado para a eleição, houve dificuldade e tivemos apenas cinco candidatos. O Júnior se desfiliou, mas acabou voltando". Em seguida, deu apoio ao líder de votos. "É a segunda vez que ele é muito bem votado. Ele tem condição de continuara carreira política com muito sucesso".

2013
Sem a chance de ser vereador para os próximos quatro anos, o líder de votos já faz planos. "Ano que vem vou analisar qual o partido que posso me filiar com estrutura boa, por que as duas vezes eu fui prejudicado. Quando tem o apoio popular e não consegue tomar posse é complicado", disse Júnior de Samambaia.

"Eu continuo os projetos que temos através do governo federal e do Estado atuando nas áreas social e de infraestrutura como canalização e tratamento de água. Vamos continuar nosso trabalho".





Fonte: TERRA

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