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Politica Brasil
Sábado - 01 de Fevereiro de 2014 às 08:10
Por: THIAGO ANDRADE

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Pauta em comum entre as legendas é o apoio ou não à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT)
Pauta em comum entre as legendas é o apoio ou não à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT)

A situação política de Mato Grosso começa a ser debatida em nível nacional. O governador Silval Barbosa (PMDB) foi quem abriu as discussões. Na próxima semana será a vez o PDT e do DEM se reunirem com as executivas nacionais o rumo do pleito deste ano. 

O chefe do Executivo estadual esteve em Brasília nesta sexta-feira (31). A viagem foi justificada para tratar de assuntos pessoais, mas o peemedebista acabou se encontrando com o vice-presidente Michel Temer (PMDB). 

O encontro ocorreu na mesma semana em que o PMDB começou a defender o nome do ex-vereador por Cuiabá Lúdio Cabral (PT) como o candidato do governo do Estado. Nos bastidores, a informação é que a cúpula nacional peemedebista também já estaria de olho no petista. 

A escolha de Lúdio seria estratégica por conta da aliança que o PMDB tem com a presidente Dilma Rousseff (PT). No mês passado, Silval já havia se comprometido com a petista de montar um palanque forte para sua candidatura à reeleição em Mato Grosso. 

A meta, segundo Silval, é fazer Dilma ter mais de 50% dos votos no Estado ainda no primeiro turno. O feito não foi possível nem com o ex-presidente Lula (PT). Se conseguir, esta será a primeira vez que um candidato do PT vence as eleições no Estado. 

Já o senador Pedro Taques (PDT) – pré-candidato ao governo - terá uma reunião com a Executiva Nacional de seu partido. No encontro, o presidente da legenda, Carlos Lupi, deve pedir apoio à reeleição de Dilma. Acontece que, em algumas oportunidades, Taques chegou a sugerir o rompimento do PDT com a base aliada ao governo federal. 

O senador afirma que, a princípio, não rejeita a apoio à campanha de Dilma, mas destaca que é preciso discutir a questão. Afirma que, por enquanto, que não trabalha com nenhuma hipótese. 

Em 2010, o PDT também apoiou a eleição de Dilma. No entanto, a petista não chegou a pedir votos para Pedro Taques ao Senado. Seus candidatos em Mato Grosso foram o senador Blairo Maggi (PR) e o ex-deputado federal Carlos Abicalil (PT). 

O DEM também sentará com as lideranças nacionais do partido. Conforme o presidente regional da legenda, deputado federal Júlio Campos, o líderes do Estado devem apresentar um panorama de como andam as negociações em Mato Grosso. 

Júlio destaca que a aliança com Taques será o principal assunto. Deve ser colocado à mesa o fato de o senador ter três presidenciáveis em seu palanque. Apesar disso, o democrata acredita que questão não deve interferir nas negociações com o PDT. 

FINANÇAS – O deputado ainda deve discutir a situação financeira do DEM em Mato Grosso. O caixa do partido teria sido prejudicado pela debandada de filiados que ocorreu recentemente. 

A principal preocupação da legenda é com o financiamento da campanha à reeleição do senador Jayme Campos (DEM).





Fonte: Do Diário de Cuiabá

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