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Politica Brasil
Sábado - 01 de Fevereiro de 2014 às 13:53

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A partir de março, o PT vai fazer uma série de oficinas para orientar seus militantes sobre como usar as redes sociais, como Twitter e Facebook, na campanha pela reeleição da presidente Dilma Rousseff e dos candidatos do partido.

Segundo o vice-presidente nacional do PT, Alberto Cantalice, coordenador das oficinas, a ideia é arregimentar uma legião de militantes com nome, rosto e orientação política clara para se contrapor à imagem de campanhas subterrâneas na rede, difundidas desde as eleições de 2010.

— Nós vamos para as redes sociais mostrando a cara, ao contrário de outros partidos por aí que usam robôs para espalhar mentiras.

Leia mais notícias de Brasil e Política   De acordo com ele, as oficinas começam no início de março em São Paulo, numa parceria com o diretório estadual local, e depois serão realizadas em outros Estados. Nelas, os militantes receberão orientação política e informações sobre o programa partidário e ações das administrações petistas.

"Vamos discutir política com a rapaziada", disse Cantalice. O vice-presidente do PT rejeita acusações de doutrinação virtual.

As oficinas de redes sociais integram o plano de trabalho do partido para a área de comunicação, definido pela executiva nacional petista na segunda-feira (27). Além delas, a direção do partido decidiu transformar as páginas da legenda em uma rede nacional de notícias.

O modelo do site foi apresentado por dois diretores da agência Pepper, na reunião. O partido pretende contratar jornalistas em Brasília e em outros Estados para municiar as páginas com notícias de interesse do PT, como realizações do governo federal, agenda parlamentar, decisões partidárias e opiniões de dirigentes sobre os temas do momento.

Na última terça-feira (28), o secretário nacional de Comunicação do PT, vereador José Américo (SP), se reuniu com os responsáveis pela área em 17 Estados, para orientar as estratégias regionais de propaganda.

Entre fevereiro e maio, o PT terá direito aos programas e inserções estaduais. De acordo com Américo, a prioridade é evitar deslizes que possam resultar em perda de tempo na TV, a exemplo do que ocorreu em São Paulo, em 2010, prejudicando a campanha do partido no Estado.

Entre os riscos apontados estão o não cumprimento da cota de mulheres nos programas e textos de conteúdo eleitoral. Os candidatos do partido aparecerão falando do programa político do partido. Dilma e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva devem organizar uma agenda de gravações para os programas do partido em todo o País.





Fonte: Agência Estado

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