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Oposição pede explicações sobre convênio de Ministério da Saúde com ONG de pai de Padilha Repasse de R$ 199,8 mil da pasta para a Koinonia motivou ação do PPS contra sete ministérios
Depois das notícias de que o Ministério da Saúde repassou R$ 199,8 mil para a ONG fundada pelo pai do ministro Alexandre Padilha, o líder do PPS na Câmara, deputado Rubens Bueno (PR), decidiu pedir a sete ministérios as cópias de convênios e contratos firmados entre o governo federal.
A reportagem sobre a liberação de verba para a Koinonia – Presença Ecumênica e Serviço está na Folha de S.Paulo de quinta-feira (30).
O ministério informou ao jornal que o convênio, fechado pouco antes de Padilha deixar o ministério para se dedicar à pré-campanha ao governo de São Paulo pelo PT, obedeceu “a critérios técnicos” e o processo de análise seguiu “regras estabelecidas pela administração pública”.
Para Bueno, a contratação é imoral e suspeita.
— Vamos apurar se o convênio é legal e se o serviço está sendo mesmo prestado com qualidade. Imoral ele já é e levanta dúvidas sobre um esquema de favorecimento para a entidade do pai do ministro.
Desde 1998, a ONG fundada por Anivaldo Pereira Padilha fez pelo menos nove convênios com diferentes ministérios que, juntos, somam cerca de R$ 1,75 milhão.
Outros casos
Além das cópias de contratos, Rubens Bueno vai pedir todas as prestações de contas da Koinonia.
— Nesse governo do PT tivemos vários escândalos de corrupção envolvendo ONGs. Por isso vou pedir toda a documentação e analisar item por item para ver se há algum indício de favorecimento ou ilegalidade na prestação dos serviços.
A entidade presta serviços de capacitação. No caso do ministério da Saúde, foi contratada por R$ 199,8 mil para capacitar até dezembro 60 jovens e formar outros 30.
Um gasto de R$ 2.200 por aluno com o objetivo de que, por meio de palestras, aulas e jogos, eles sejam treinados sobre como evitar e tratar doenças sexualmente transmissíveis, como a Aids.
Os requerimentos de informação pedindo toda a documentação dos convênios serão protocolados na próxima semana na Câmara dos Deputados, tendo como destinatários os ministérios da Saúde, Desenvolvimento Agrário, Esporte, Justiça e Cultura, além das secretarias de Igualdade Racial e Direitos Humanos.
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