Galindo é indicado para staff de Dilma Ex-prefeito é cotado para Pasta da Integração Nacional, do Turismo ou Secretaria Especial de Portos. Decisão pode influenciar alianças em MT

Galindo é indicado para staff de Dilma

Ex-prefeito é cotado para Pasta da Integração Nacional, do Turismo ou Secretaria Especial de Portos. Decisão pode influenciar alianças em MT

O ex-prefeito de Cuiabá, Chico Galindo (PTB), é cogitado para assumir um ministério do governo Dilma Rousseff (PT). É o que garante o ex-diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antônio Pagot, uma das principais lideranças do PTB. 

O partido foi convidado a indicar nomes para compor o staff da presidente. Entre os ministérios que poderia assumir, conforme Pagot, estão o da Integração Nacional, o do Turismo ou a Secretaria Especial de Portos. 

Pagot pondera que a indicação não significa que Galindo aceitará o cargo. Para a eleição deste ano, o ex-prefeito vinha afirmando intenção em ser candidato a deputado estadual. Além disso, a decisão de assumir o posto de ministro pode ser condicionada a uma união da legenda com a base governista aqui no Estado para o pleito deste de outubro. 

“Estamos aguardando uma decisão da nacional para definir nosso futuro em Mato Grosso, com quem vamos formar arco de alianças. Ainda não sabemos se vai haver verticalização ou não. A presidente ainda está estudando para qual ministério vai convidar o PTB, mas a cúpula nacional do partido já sinalizou para que Galindo seja candidato”, afirma Pagot. 

O diretório regional do PTB é uma das poucas legendas que ainda não definiram seu futuro para a eleição. Receberam convites tanto dos partidos aliados ao governador Silval Barbosa (PMDB), quanto do arco de oposição, formado pelas legendas que apóiam a pré-candidatura do senador Pedro Taques (PDT) ao governo do Estado. 

De acordo com Pagot, nos últimos meses houve diálogo entre o PTB e o PDT em pelo menos duas oportunidades. As conversas, no entanto, ainda não surtiram efeito já que a decisão nacional é o fator determinante para que a escolha seja feita. 

“O PDT vai nos convidar. Vamos ter uma reunião com o Taques, que ainda não está marcada. Só depois faremos uma reunião interna para definir de qual lado estamos”, antecipa. 

Caso Galindo venha mesmo a assumir um ministério, fica evidente que a coligação será com o grupo da base governista em Mato Grosso. 

As afirmações de Pagot, no entanto, vão contra o anúncio feito pela cúpula nacional da legenda na semana passada. Na última sexta-feira (7), a sigla informou que não indicaria um nome para compor o governo da presidente Dilma Rousseff na reforma ministerial. 

A informação, na ocasião, foi passada pelo próprio presidente do partido, Benito Gama. “O PTB abre mão da indicação. Não foi chamado oficialmente, mas, se for, não vai indicar", declarou. 

Até então, o nome de Gama vinha sendo trazido à tona para assumir o Ministério do Turismo. Nacionalmente, embora tenha se recusando a indicar possíveis ministros, o PTB deve continuar apoiando a candidatura de Dilma à reeleição. 

A reportagem tentou entrar em contato com Chico Galindo, que é presidente do diretório Estadual da agremiação, mas não obteve retorno até o fechamento desta edição.