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Nacional
Terça - 04 de Março de 2014 às 18:58

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A empresa sueca Saab anunciou nesta segunda-feira (3), na Suécia, a venda de um sistema de defesa antiaérea de baixa altura para o Exército brasileiro, capaz de atingir alvos a até 5km de distância a mais de 2 mil metros de altitude. Os mísseis são guiados por laser, o que o tornaria imune em caso de tentativa de abate e outras fontes de calor.

Segundo a Saab, a empresa fornecerá o sistema RBS 70 por 80 milhões de coroas suecas (cerca de R$ 29 milhões). Não foi divulgada a quantidade de sistema e de mísseis adquiridos pelo Brasil. Mas, segundo a empresa, com a venda ao Exército, são mais 1.600 unidades e 17 mil mísseis vendidos para 19 países.

A primeira entrega do material irá ocorrer ao longo de 2014 para que possa ser usado na Copa do Mundo, diz a empresa.

O acordo compreende, além dos sistemas de lançadores de mão, mísseis do tipo Mk II, simuladores, equipamentos de visão noturna, aparelhos de teste, ferramentas de manutenção e treinamento de operadores e mecânicos.

As armas serão usadas para a proteção de infra-estruturas estratégicas, como estádios, usinas de energia, meios de transporte e outros considerados indispensáveis para o país e serão empregados durante a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, diz a Saab.

O Exército informou que não podia confirmar a informação nesta segunda-feira, durante o feriado prolongado de Carnaval.

Em dezembro, a Saab foi anunciada pela presidente Dilma Rousseff como a vencedora de uma licitação internacional, que durou mais de 15 anos, para a venda do novo caça do Brasil, que será adquirido para a Aeronáutica ao preço de US$ 4,5 bilhões.

Em 2013, o Exército já havia comprado um sistema de artilharia antiaérea alemão, composto por 34 carros de combate Gepard capazes de abater mísseis, aviões, helicópteros ou drones (aviões não tripulados) a até 15 km de distância e até 3 km de altitude. Os blindados são usados, pertenciam ao Exército da Alemanha, e sofreram uma remodelação, tendo sido "recuperados" em 2010, recebendo novas tecnologias que podem operar até 2030.





Fonte: Do G1, em São Paulo

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