Em meio à crise da Petrobrás, Cidinho preside sessão do Senado e faz defesa da Copa do Mundo

Em meio a um turbilhão de crises e discussões, entre elas a tentativa da oposição de emplacar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a administração da Petrobrás, o senador Cidinho Santos (PR) presidiu a sessão do Senado Federal durante a tarde desta quarta-feira (9). Ele se manteve distante do olho do furacão e, quando pode falar na condição da liderança do PR, aproveitou para parabenizar Cuiabá e fazer uma defesa da Copa do Mundo.

“Venho aqui hoje fazer uma homenagem a querida Capital de Mato Grosso, que completou 295 anos na terça-feira. Essa pequena metrópole no coração da América do Sul, terra de marechal Rondon, de São benedito, do cururu, do siriri, de gente alegre e hospitaleira. Para onde convergem centenas de milhares de pessoas de todos os cantos do mundo”, elogiou, o senador, dando um ar mais sereno a sessão, que passou por discussões de herbicidas proibidos a CPI da Petrobrás.

Em seguida, ele começou a citar as mudanças pelas quais a cidade passa em decorrência das obras para a Copa do Mundo 2014. Para ele, apesar de várias críticas vindas de opositores, os trabalhos continuam a todo vapor, apesar das intempéries do tempo, como as chuvas. Ainda de acordo com o republicano, a Capital de Mato Grosso se desenvolverá de forma que seria impossível sem a liberação dos financiamentos para executar as melhorias urbanas para o mundial de futebol.

“A cidade que é centro geodésico da América do Sul será uma das 12 sedes. O mundial começará no dia 12 de junho e deixará um legado sem precedentes. Juntos, estamos redesenhando uma nova Cuiabá. Se não fosse graça ao advento da Copa, estamos mudanças que não seriam vistas em 30 ou 40 anos. Resultado da visão empreendedora do senador Blairo Maggi (PR)”, discursou.

Cidinho santos é senador em exercício no lugar do licenciado Blairo Maggi, uma das figuras mais importantes na ida da Copa do Mundo para Cuiabá como a sede do Pantanal. Na época da confirmação da cidade dentro dos planos da Fifa, em 2007, quando Maggi era governador de MT, houve uma grande festa e euforia entre os cuiabanos. 

Quase oito anos depois, o atraso nas grandes obras, a falta de qualidade e até interdição de algumas já inauguradas, além do cancelamento de outras, fazem do assunto um “prato cheio da a oposição”. A falta de verbas destinadas para outros setores, como saúde, segurança e educação também se tornaram um maiores motivos para o descontentamento da população com a Copa.