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Segunda - 05 de Maio de 2014 às 14:11

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MidiaNews
O senador Blairo Maggi voltou a negar que possa ser candidato
O senador Blairo Maggi voltou a negar que possa ser candidato

O senador Blairo Maggi (PR) afirmou que sofreu uma forte pressão da presidente Dilma Rousseff (PT) para que ele dispute o Governo de Mato Grosso neste ano.

Ele contou que a presidente insistiu para que ele fosse candidato, de modo a oferecer um palanque forte para ela em Mato Grosso. Maggi recusou, mas hipotecou seu apoio à presidente.

“A presidente Dilma veio para cima de mim como uma abelha. Ela insistiu, disse que ela e o ex-presidente Lula precisam disso. Mas eu disse a ela que não posso e não vou ser candidato”, relatou o senador.

"Mas não é porque eu não serei candidato que não estarei no palanque e não darei apoio a ela. Criaremos as condições mínimas necessárias para que o projeto da presidente Dilma tenha sucesso em MT"

“Mas não é porque eu não serei candidato que não estarei no palanque, e não darei apoio a ela. Criaremos as condições mínimas necessárias para que o projeto da presidente Dilma tenha sucesso em Mato Grosso”, afirmou.

O apoio de Maggi é visto como estratégico pelo Palácio do Planalto em função de ele ser um dos líderes mais influentes do agronegócio. A inserção no setor é um dos objetivos de Dilma.

Candidatura do PR

Blairo Maggi disse que o senador Magno Malta (PR-ES) o procurou pedindo apoio para sua candidatura a presidente. Maggi disse que deu força para o projeto próprio da sigla, pois o PR não faria falta para Dilma. No entanto, ele destacou que estará no palanque dela.

“Eu dei força para a candidatura do senador Magno Malta. Não é sacanagem com a presidenta. Ela tem uma coligação tão grande, que os 2 ou 3 minutos do PR não fazem diferença. E ele tem um discurso contundente contra as drogas e a pedofilia, que geralmente não vão para o centro da discussão”, disse.

“Mas avisei a ele que ele não vai ter o nosso palanque em Mato Grosso porque tenho outros compromissos”, completou, referindo-se à promessa feita a Dilma de que pedirá votos para ela.

O senador avisou, também, que se o PR em Mato Grosso optar por se aliar com o oposicionista Pedro Taques (PDT), ele não se oporá, mas estará fora do palanque.

“Não veto que o PR o apoie. Mas o posicionamento do Taques em relação ao Governo Federal complicou. Isso não nos une, nos afasta. Tenho compromissos morais com a presidente Dilma Rousseff”, disse.





Fonte: Mídia News

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