Repórter News - reporternews.com.br
Economia
Sexta - 09 de Maio de 2014 às 15:07

    Imprimir


Cerca de 500 empregos temporários devem ser gerados na rede hoteleira de Mato Grosso para atender a demanda da Copa do Mundo, no próximo mês. De acordo com o presidente do Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Mato Grosso, Luiz Carlos Nigro, as principais vagas são para as funções de camareira, mensageiro e garçom. "As contratações já começaram a ser feitas, mas estamos com dificuldade em encontrar mão de obra qualificada", afirmou.

O presidente do sindicato informou ainda que a procura maior é por profissionais que saibam falar inglês, para o cargo de recepcionista. “Mas, mais uma vez, voltamos na qualificação, então acabam sendo contratados mesmo os que não falam inglês", pontuou.

Os salários oferecidos para esse período vão de um salário mínimo a até R$ 2 mil, a depender da função e preparo do profissional. No entanto, em alguns casos o salário pode ser maior devido à escassez de profissionais disponíveis no mercado. "É difícil alguém que aceite o emprego temporário, mas nós explicamos e dependendo de qual for a necessidade essa oferta pode subir um pouco", destacou.

Luiz Carlos explicou que os contratos devem se estender apenas pelo período da Copa. No entanto, isso não descarta a possibilidade de efetivação do funcionário.

O setor hoteleiro é um dos mais movimentados nesse pré-Copa. Além das contratações de funcionários, os hotéis passam por vistorias do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor de Mato Grosso (Procon). No mês passado, foi dado início à segunda fase da fiscalização de valores praticados em hotéis e restaurantes de quatro municípios turísticos das regiões de Nobres, Chapada dos Guimarães, Poconé e Cáceres. A ação pretendia inibir a cobrança abusiva desses estabelecimentos.

Foi feito um comparativo com os valores cobrados na primeira fase da vistoria, realizada no final de 2013 e a partir disso, três hotéis da Baixada Cuiabana foram flagrados cobrando diárias até 10 vezes mais caras no período da Copa do Mundo. Dois sites de venda de pacotes de viagem que anunciavam a locação dos leitos desse hotel também foram identificados.

Caso o aumento não for justificado, mesmo que haja redução dos preços, os hotéis devem ser tornar alvos de procedimento administrativo. Esse procedimento deverá avaliar três fatores: a condição econômica dos envolvidos, a gravidade da infração e a vantagem que os envolvidos teriam com o esquema. Se condenados, a multa varia de R$ 400 a R$ 6 milhões.





Fonte: G1 MT

Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/394802/visualizar/