Senador critica abandono de cidades da região Oeste de Mato Grosso

Em visitas a cidades da região Oeste, neste final de semana, o senador Jayme Campos (DEM) mostrou sua indignação quanto ao abandono e a falta de investimentos, por parte do governo estadual, nos municípios dos Vales do Jauru e Guaporé, a quem classificou como “Vale dos Esquecidos”. O parlamentar democrata defendeu a necessidade de se implantar uma política diferenciada de incentivos fiscais que atraia novas empresas e promova o desenvolvimento dessa região, oferecendo reais perspectivas a seus moradores. “É inaceitável que uma região com grande potencial produtivo, como esta, fique alheia às ações do poder público, sob pena de se transformar num bolsão de miséria”.

Jayme, juntamente com o deputado federal e presidente regional do DEM, Júlio Campos, e uma caravana suprapartidária, participaram de mais dois encontros promovidos pelo partido, desta vez em Araputanga e Pontes e Lacerda, onde ouviram a população e discutiram temas de interesse social com a comunidade. Ao todo, a sigla já realizou seis reuniões similares em diferentes localidades somente neste mês de maio.

Em Araputanga, ele ouviu do prefeito Sidney Salomé (PMDB) que muitas benfeitorias existentes na cidade são do tempo em que ele e Júlio Campos governaram o estado.

Em Pontes e Lacerda, a comitiva do DEM foi recebida pelo prefeito Donizete Barbosa do Nascimento (PPS) e se dirigiu à câmara para nova reunião. Jayme Campos mais uma vez cobrou do governo estadual a descentralização dos incentivos fiscais para que os municípios do oeste também atraiam investimentos privados que gerem empregos e fomentem a economia.

Jayme lamentou que a Zona de Processamento e Exportação de Cáceres não tenha sido priorizada pelos governantes. Segundo ele, a ZPE seria “um importante fator para o desenvolvimento da região, mas está emperrada, parece que não há interesse em tirá-la do papel”. O senador também cobrou a construção de um hospital regional em Pontes e Lacerda, para atender a população do Vale do Guaporé que hoje precisa se deslocar até a capital para realizar exames de saúde.