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Terça - 27 de Maio de 2014 às 03:47

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Os procuradores da República coligados à Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), manifestaram apoio à procuradora Vanessa Zago, do Ministério Público Federal (MPF) em razão das denuncias que eles chamam de “infundadas” feitas pelo o ex-presidente da Assembleia Legislativa do Estado, deputado José Riva, preso pela polícia federal e encaminhado ao Presídio da Papuda (DF), no dia 20, suspeito de lavagem de dinheiro e envolvimento em operações financeiras fraudulentas.

O deputado foi libertado através de um habeas- corpus no sábado passado 24. Os procuradores destacam que o Ministério Público Federal trabalhou com isenção, apenas apurou os fatos e que os encaminhou o bojo de denúncias à Procuradoria Geral da República (PGR) sem se ater se as provas levantadas eram contra esta ou àquela personalidade, sem conotação política, como insinuou o deputado. Os procuradores isentam a procuradora federal Vanessa Zago das acusações “mentirosas” feitas pelo deputado José Riva. Veja a íntegra da nota encaminhada ao o ODOCUMENTO nesta tarde:

NOTA À SOCIEDADE

A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) vem a público desagravar a procuradora da República Vanessa Cristhina Marconi Zago Ribeiro Scarmagnani, lotada no Ministério Público Federal no Mato Grosso, das críticas infundadas feitas pelo Deputado Estadual José Geraldo Riva (PSD-MT).

Investigado em inquérito que tramita perante o STF, o parlamentar foi preso na última terça-feira, 20, durante a execução da Operação Ararath. A ANPR rechaça qualquer tentativa de intimidação, bem como de afronta à independência, autonomia e isenção de membros do MPF.

Na qualidade de representante da classe de procuradores da República, a ANPR esclarece que a investigação e as prisões dela decorrentes são fruto de um trabalho articulado do Ministério Público Federal, através da Procuradoria da República em Mato Grosso e da Procuradoria Geral da República, e da Polícia Federal. Além disso, todas as medidas executadas foram autorizadas judicialmente, inclusive pelo Supremo Tribunal Federal.

Causam repulsa, portanto, as hipóteses de suposta conduta suspeita e mentirosa por parte da procuradora da República em questão. Da mesma forma, merece repúdio a afirmação de que o MPF atua com motivações políticas e sob influência de quem quer que seja.

A ANPR manifesta seu inteiro apoio e confiança ao trabalho técnico e isento dos procuradores da República envolvidos na Operação Ararath. No cumprimento do seu dever constitucional, eles promoveram as medidas legais cabíveis para levar ao conhecimento das autoridades competentes fatos de extrema gravidade.

Por essas razões, a ANPR deplora veementemente as afirmações do deputado estadual José Geraldo Riva. A Associação reafirma que o Ministério Público Federal, como bem demonstraram o Procurador Geral da República e os Procuradores da República de Mato Grosso, não transigirá no seu dever institucional de defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis





Fonte: O Documento

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