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Silval recorre para ter de volta R$ 100 mil pagos para ser liberado da prisão
O governador Silval Barbosa (PMDB) recorre na Justiça para reaver os R$ 100 mil de fiança pagos à Polícia Federal por porte ilegal de arma, após realização de busca e apreensão, resultante da 5ª etapa da Operação Ararath. Silval garante que houve abuso, pois o delegado não teria competência para prendê-lo em flagrante, como anunciado, e decretar a fiança. “Só um juiz ou o STJ podem fazer isso. Esse tipo de abuso nós vamos combater”, justifica na primeira entrevista concedida à imprensa desde que a 5ª fase da operação foi deflagrada.
O peemedebista alega também que o porte da sua pistola 380 estava com registro vencido, desde 2009. Ele, contudo, nem sabia que a documentação expirava. “Isso foi depois do desarmamento. Eu tenho essa pistola há décadas”. A lei de renovação foi instituída em 2003. O gestor não soube explicar, contudo, porque precisava de uma arma na residência, já que possui seguranças para resguardar sua integridade física.
A revista na casa de Silval foi com o intuito de encontrar um suposto caderno onde teria as transações feitas com Júnior Mendonça. Isso porque o delator contou que o caderno espiral ficava com o peemedebista e continha nele todos os valores irregulares negociados. “A polícia foi lá em casa, fez devassa para procurar um caderno que nunca existiu e foi aí que encontraram a arma”, relata.
Silval conta que a PF pediu para o governador ir à delegacia só para fazer os devidos registros. Duas horas depois do ocorrido chegou ao local, depôs e só depois foi anunciado o flagrante. Os advogados do governador ainda tiveram que negociar um desconto para a fiança. Em princípio, o valor estabelecido teria sido de R$ 300 mil, mas caiu para R$ 100 mil.
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