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Sexta - 06 de Junho de 2014 às 07:33

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O consultor em automação comercial, Joaquim Cássio Pinto de Souza, está sem poder trabalhar direito desde a última segunda-feira (2), depois que o seu carro foi abastecido com óleo diesel ao invés de gasolina. O “equívoco” do frentista causou um prejuízo de cerca de R$ 3 mil, com gastos cobrados pela mão de obra do mecânico e também troca de peças. O grande problema nessa situação é que a administração do estabelecimento se recusar a arcar com as despesas.

Joaquim Souza chegou a registrar boletim de ocorrência, na 1ª Delegacia de Polícia Civil, e também na Superintendência de Defesa do Consumidor (Procon), na tarde de segunda-feira(02). Segundo ele, por volta das 15h, o empresário parou no Auto Posto Canela, da rede Idaza, na região do bairro Dom Aquino, e pediu para que o frentista abastecesse o veículo Fox com R$ 20 de gasolina.

Após sair do posto, cerca de uns dois quilômetros de distância, o carro começou a falhar e parou no meio da Avenida Prainha. O veículo só saiu do local após um guincho ser acionado e levar o automóvel direto para uma oficina mecânica. Até nesta quinta-feira o carro permanece na mecânica e teve o seu motor desmontado.

“Quando o mecânico me falou que tinha óleo diesel no motor, fui imediatamente ao posto e relatei o fato. O gerente me disse que ia conferir nas câmeras de segurança se realmente o frentista tinha errado. O fato foi confirmado pelas filmagens. O gerente, já ciente do erro, foi até a mecânica comigo e quando viu o valor do orçamento disse que tinha que pedir autorização ao dono do posto. Depois me disse que só autorizaram a pagar R$ 400 das despesas”, relatou, com muita indignação.

O proprietário do veículo se diz revoltado pela falta de respeito da administração do posto de combustível com o caso. “Eu vou procurar os meus direitos até onde puder. Eu paguei por gasolina e me deram diesel. Não é um simples erro, mas um falta de atenção que me deixou sem poder trabalhar. Não vou e não posso arcar com essas despesas. O gerente me disse que o mesmo fato já aconteceu outras vezes e que ‘sempre pagam só uns R$ 300’. Simplesmente parei para abastecer e saí com um prejuízo de R$ 3 mil”, lamenta.

A reportagem do Olhar Direto entrou em contato com o gerente do posto de combustível em questão, Waldeci Baroni, popularmente conhecido como “Paraná”. Ele reconheceu o erro e confirmou que a empresa só poderá arcar com até R$ 380 do prejuízo. Paraná justifica que “a troca dos combustíveis não causaria um dado como o que foi apresentado”. O gerente garantiu apenas o serviço de limpeza de bico, troca do filtro do combustível em casos como esses.

Procon

Conforme o gerente de Fiscalização do Procon, Ivo Firmo, a lei de direito de consumidor exige reparação integral do por parte do posto. “Tem que pagar o valor total do prejuízo que o cliente teve”. Além do boletim de ocorrência, reclamação no Procon o consumidor está ingressando com uma ação de indenização por danos morais e materiais que o caso permite.





Fonte: Olhar Direto

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