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Sexta - 06 de Junho de 2014 às 16:11

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Jéssica Cardoso
Trabalhadores de Arenápolis levaram calote de Construtora VLE
Trabalhadores de Arenápolis levaram calote de Construtora VLE

A empresa VLE Construtora Ltda, responsável pela construção do novo Fórum da Comarca de Arenápolis, paralisou as obras e deixou dezenas de trabalhadores a ver navios. A construção iniciou-se em agosto de 2012. O contrato, orçado em R$ 3,7 milhões foi assinado pelo ex-presidente do TJ, Rubens de Oliveira, com prazo de 240 dias para a execução. Em julho de 2013 a obra foi paralizada.

O advogado Antônio Carlos Soares da Silva, que representa os trabalhadores, em entrevista concedida à Rádio Regional FM, na manhã desta quarta-feira (04), falou do estágio em que se encontra a questão. “Infelizmente a Lei protege o Estado. O Estado é o dono da obra, e sendo o dono da obra não há que se falar em responsabilidade subsidiária do Estado. Ou seja, o Estado não responde. Tanto é que ele foi excluído do polo passivo da ação e a sentença já está em transido julgado, não cabendo recurso.

Segundo o advogado, trânsito em julgado, não cabe mais recurso. Portanto o que nos cabe atacar é tão somente a VLE Construtora Ltda.

Sendo assim, na fase atual do processo estamos atrás do patrimônio da VLE Construtora ltda. A Construtora já foi intimada a pagar, não pagou e muito menos ofereceu bens a penhora. Estamos correndo atrás desses bens”, enfatizou o Dr. Antônio Carlos.

O advogado discorreu também sobre os passos a serem seguidos. “A próxima fase processual é atacar o patrimônio dos sócios. Valdemar é o sócio que figura no contrato de licitação celebrado com o Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso. Infelizmente o Estado já foi acionado, tudo que deveria ser feito em relação a responsabilidade do Etado já foi feito, não há mais nada a fazer”, frisou.

O Dr. Antônio Carlos enfatiza que os trabalhadores não devem esmorecer, a luta pelos seus direitos deve continuar. Os trabalhadores devem manter-se unidos e construírem uma mobilização, mesmo que seja defronte o Tribunal de Justiça em Cuiabá. "Eles devem continuar correndo atrás dos seus direitos. São obras inacabadas. Inúmeros trabalhadores foram jogados na rua, sem dinheiro, com contas a pagar, aluguel, mercados, farmácias e outros. Precisam ser respeitados”, enfatizou.

Sobre a parceria com os trabalhadores nessa luta, o advogado disse que vai permanecer firme até o fim. “Eu continuo na luta até o final do processo. Não conheço o Sr. Valdemar. Pelo que sei, ele não tem bens e nem condições financeira para arcar com o prejuízo. Mesmo sem receber nada, lá na frente, vamos pedir o desarquivamento do processo e executar os bens que por ventura forem localizados. Se preciso for, vamos denunciar ao CNJ", finalizou o advogado Antônio Carlos. 





Fonte: GRC

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