VG enfim tem estabilidade política; administração diz que há avanços

Várzea Grande, que chegou a ser administrada por quatro prefeitos em menos de dois anos, vive período de estabilidade política desde a posse de Walace Guimarães (PMDB) em 2013. A nova situação, no entanto, ainda não trouxe melhorias significativas no município que segue com graves problemas nas áreas de saúde e infraestrutura, que são estratégicas.

Para o cientista político João Edison, Walace já assumiu recebendo críticas. "A colaboração para alcançar sucesso foi menor que a exploração política dos problemas”, avalia João Edisom. Opinião semelhante tem o secretário de Comunicação Eduardo Ferreira. Segundo ele, devido à instabilidade dos últimos nos, a gestão assumiu a prefeitura completamente desacreditada pela população e sem as condições minímas para governar.

Para tentar reverter o quadro, Eduardo afirma que a equipe de Walace adotou diversas medidas com destaque para a quitação das dívidas previdênciárias que tirou Várzea Grande do Cadastro de Inadimplentes (Cadin) e que possibilita o recebimento de verbas da União e do Estado. O secretário também afirma que a realidade já começa a mudar. “Hoje, a prefeitura compre os compromissos que assume. A arrecadação aumentou 20% em relação ao mesmo período do ano passado e alguns investimentos estão sendo realizados. As práticas coronelistas ficaram no passado”, garante.

Instabilidade

Antes da posse de Walace, no período de dois anos, passaram pela prefeitura Murilo Domingos (PR), Tião da Zaeli (PSD) e o vereador João Madureira (PSC). O parlamentar, que presidia o Legislativo à época, ficou no cargo por 45 dias com o afastamento dos eleitos, por parte da Câmara, com base na reprovação das contas anuais referentes ao exercício 2009.

Ainda neste período, com a renúncia de Zaeli, em novembro de 2012, o Executivo foi comandado pelo então presidente da Câmara Maninho de Barros (PSD). O social-democrata comandou a transição e entregou o cargo ao atual prefeito.