Sartori: rompimento com PT gaúcho atende a pedido de Tarso
O maior aliado do governo federal, o PMDB, no Rio Grande do Sul adotou uma postura de oposição à gestão local petista. Segundo o pré-candidato da legenda ao governo, Ivo Sartori, eles só estão cumprindo o pedido feito por Tarso Genro e seus primeiros dias à frente do Executivo, segundo declarou em entrevista concedida à Ulbra TV em parceria com o Terra.
"O PMDB só vai cumprir o que disse o Tarso em um dos primeiros momentos de seu governo, quando ele disse que ia conversar com todos, menos com o PMDB. Então só estamos cumprindo o que ele pediu", afirmou Sartori, que ganhou notoriedade local pelo bom desempenho na prefeitura de Caxias do Sul, a segunda maior cidade do Estado, e que serve com referência na sua fala ao discorrer sobre as propostas ainda muito genéricas para o governo.
"Nós não temos alvo, nosso alvo é o Rio Grande do Sul, queremos o melhor, um Estado mais protagonista nas referências estaduais dentro da nação brasileira, protagonista na melhoria das condições e da qualidade de vida da população", afirmou, dizendo que em sua campanha "não vamos desqualificar ninguém, nem trabalhar para ver quem fez ou deixou de fazer".
Ele diz, no entanto, que esse distanciamento do PMDB local com o PT não devem prejudicar a solução de problemas com a dívida do Estado, que engessa a máquina pública. "Quando eu fui prefeito de Caxias buscamos financiamentos porque tínhamos projetos... então acho que são questões menores. O que é superior é o relacionamento de uma entidade federativa com a outra... o governo estadual e federal tem que se relacionar bem com os municípios, aliados ou não, é o mínimo de sensibilidade e postura", disse Sartori.
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Para o pré-candidato do PMDB ao governo gaúcho, em âmbito federal, a legenda deveria ter uma postura independente, "na pré-convenção ficamos com essa posição, com essa postura e com essa linha, mas deixei de falar isso porque o PMDB já tinha decidido, pela executiva do nosso partido que nosso foco era a disputa pelo governo do Rio Grande do Sul", afirmou, dizendo ainda que não subiria em um palanque com a presidente Dilma Rousseff por questões de convicção. "Não tenho nada contra a Dilma, mas temos a nossa posição que é a do PMDB do Rio Grande do Sul."
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