Campanha ao Senado custará o dobro de 2010
Juntos, os três candidatos ao Senado estimam gastar R$ 57 milhões durante a campanha eleitoral deste ano. O valor é o mesmo aplicado na em 2010, quando seis concorreram ao cargo.
O presidente licenciado da Famato, Rui Prado (PSD), é o que possui o maior orçamento: calcula gastar aproximadamente R$ 30 milhões.
O investimento é o dobro do estimado pelo deputado federal Wellington Fagundes (PR), que avalia um teto de R$ 15 milhões.
A campanha mais humilde será a do senador Jayme Campos (DEM), que busca a reeleição e pretende gastar cerca de R$ 12 milhões.
Os valores foram registrados em ata pelos candidatos e homologados durante o ato de convenção de suas respectivas legendas. Estes documentos foram entregues ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) nesta quinta-feira (3).
O registro das candidaturas e a oficialização da estimativa de gastos, por sua vez, deve ser feito apenas no sábado (5), prazo final fixado pela Justiça Eleitoral.
Este ano há apenas uma cadeira de senador disponível para Mato Grosso. Em 2010, duas vagas estavam em aberto.
Na época, os que mais investiram na campanha foram Blairo Maggi (PR) e Carlos Abicalil (PT). Ambos estimaram os gastos de R$ 15 milhões. Apenas o republicano conseguiu se eleger, sendo, inclusive, o mais votado ao cargo.
O ex-senador Antero Paes de Barros, na época filiado ao PSDB, e o médico Jorge Yanai (DEM) declararam uma estimativa de R$ 7 milhões, enquanto Pedro Taques (PDT) estimou R$ 6 milhões. O pedetista garantiu a segunda vaga.
Já o procurador Mauro (PSOL) e Naildo Lopes declararam uma estimativa de R$ 1 milhão e R$ 6 milhões, respectivamente.
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