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Meio Ambiente
Sábado - 02 de Agosto de 2014 às 15:26

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Dmitri Sharomov/Greenpeace/AFP
Barco Arctic Sunrise deixa o porto de Murmansk, na Russia, em direção a Amsterdã, na Holanda
Barco Arctic Sunrise deixa o porto de Murmansk, na Russia, em direção a Amsterdã, na Holanda

O barco do Greenpeace Arctic Sunrise, apreendido em setembro pelas autoridades russas após uma ação de militantes ecologistas em uma plataforma da Gazprom, abandonou nesta sexta-feira (1º) o porto russo de Murmansk (norte) com destino a Amsterdã.

"Nesta noite, após uma inspeção efetuada pelos serviços aduaneiros, o Arctic Sunrise pode abandonar Murmansk. Em dez dias, chegará ao porto de Amsterdã, onde será realizada uma cerimônia solene com a equipe que havia sido detida em Murmansk", indicou o Greenpeace em um comunicado.

O barco, cujo embargo foi levantado no dia 6 de junho, será submetido a uma inspeção e a um reparo completo, acrescentou.

O Arctic Sunrise, com bandeira holandesa, foi apreendido pelas forças de segurança em setembro de 2013 ao término de uma ação de militantes do Greenpeace contra uma plataforma do gigante do gás russo Gazprom no Ártico russo.

Cerca de 30 membros da tripulação foram detidos e acusados de pirataria e vandalismo, antes de ser libertados sob fiança em novembro. Entre eles estava a brasileira Ana Paula Maciel. "O caso da ação contra a plataforma da Gazprom não terminou: a investigação foi prolongada até 24 de setembro", lembrou o Greenpeace em seu comunicado.

Vladimir Chuprov, responsável pelo programa energético do Greenpeace Rússia, comemorou, no entanto, os recentes esforços do governo russo em favor da preservação da natureza no Ártico desde o ano passado.

O presidente russo, Vladimir Putin, encarregou o governo e as empresas públicas de se esforçar para preservar o Ártico, e a Gazprom adotou um novo plano de ação em caso de derramamento de petróleo. "Todos esses progressos ocorrem depois (de nossa ação) e estamos convencidos de que ela contribuiu para isso. Atraiu a atenção do mundo inteiro sobre os riscos vinculados à exploração petrolífera no Ártico", declarou Chuprov, citado no comunicado.





Fonte: Da France Presse

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