A taxistas, Dilma descarta "tarifaço de combustíveis"
A presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) disse no sábado (06), em São Paulo, que não vai atrelar o preço do combustível brasileiro ao valor do petróleo no mercado internacional. Dilma falou a uma platéia de aproximadamente 500 taxistas e líderes sindicais em um palanque montado em frente ao Sindicato dos Taxistas Autônomos de São Paulo, na Vila Clementino, zona sul de São Paulo.
"Somos contra tarifaço. Tem gente (na disputa eleitoral) querendo que se atrele o preço da gasolina e do diesel ao preço do petróleo no mercado internacional. Qualquer briga entre os Estados Unidos e o Oriente Médio faria o preço subir", disse.
Por outro lado, a presidente descartou que a ausência de "tarifaço" represente congelamento de preços da gasolina, no futuro. "Pode haver aumento da gasolina, mas não vai haver tarifaço", reforçou.
Em um discurso de aproximadamente 15 minutos, Dilma também propôs mudanças na Constituição para que as polícias ajam de forma integrada entre União e Estados no combate à violência. "Se o crime age de forma organizada, não há por que a gente agir de forma fragmentada", afirmou a petista, lembrando que os taxistas estão entre os alvos corriqueiros da criminalidade.
Após o evento na zona sul, a presidente, que não falou com a imprensa, seguiu para uma agenda com mulheres no sindicato dos bancários, na Sé, região central da cidade.
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