‘Ganhei a cicatriz, mas não ganhei cabelo’, diz Paulo Vilhena sobre implante malsucedido Ator conta que a marca fica visível em sua cabeça, agora raspada, por conta de seu personagem em ‘Império’
Paulo Vilhena vem arrancando elogios na pele do esquizofrênico Domingos Salvador em “Império”. A performance do ator é incrementada pela caracterização do personagem, que inclui o cabelo quase totalmente raspado.
— Eu estava com o cabelo mais comprido e a barba bem grande e, junto com um amigo e com Val (Valéria Toth, caracterizadora da novela), fui pesquisando os pintores expressionistas mais antigos, vendo fotos, até decidir por esse visual.
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Ele, que teve o cabelo “aliviado” pelos colegas quando passou no vestibular para Propaganda e Marketing (fez apenas 6 meses de faculdade), diz que já tinha raspado a cabeça para outros trabalhos e que se ver no espelho semi-careca não é um drama.
—Tenho pouco controle sobre essa questão, a genética fala mais alto (risos). Tenho uma preocupação profissional, e o visual ajuda muito na composição do personagem.
A cicatriz que Salvador carrega detrás da cabeça, aliás, não é fruto de maquiagem, como muitos podem pensar:
— A cicatriz é minha, eu que fiz. Na verdade, é fruto de uma cirurgia estética (para implante capilar) que não deu certo. Ganhei a cicatriz e não ganhei cabelo. Mas abstraí e botei a careca para jogo para o personagem, acho que ficou bom.
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