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Politica Brasil
Sexta - 26 de Setembro de 2014 às 07:26

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Bancários de Mato Grosso rejeitaram a proposta apresentada pelos banqueiros e decidiram entrar em greve na próxima terça-feira (30), faltando apenas cinco dias para as eleições. O Sindicato dos Bancários de Mato Grosso (seeb-MT) classifica a greve como consequência da ganância dos patrões. 


Segundo o presidente do Seeb-MT, José Guerra, a paralisação geral dos trabalhos teve 100% de aprovação na assembleia realizada ontem à noite. “Como rejeitamos, vamos aguardar agora que as empresas se manifestem. Só assim teremos outra rodada de negociação. Por enquanto, na terça-feira todas as agências estarão em greve”, disse.

Neste ano, a campanha pelo reajuste salarial prevê 12,5% de aumento, bem como melhorias nas condições de trabalho, investimento em segurança nas agências e mais contratação para reduzir as longas filas, entre outras.

Segundo o presidente, desde 11 de agosto o movimento está trabalhando na negociação, sem nenhum avanço. A última negociação aconteceu no dia 19.

A categoria considerou que as propostas apresentadas pelos bancos são insuficientes em caráter econômico. No caso, foi proposto um reajuste de 7% no salário (representando 0,61% de aumento real), na PLR e nos auxílios (alimentação, refeição e creche) e 7,5% no piso, que equivale 1,08% acima da inflação.

Guerra, que também compõe o Comando Nacional dos Bancários, lembra que durante as negociações em São Paulo, os bancos foram irredutíveis em atender às reivindicações. Além disso, o sindicalista destacou que as empresas insistem em dar destaque aos lucros ao invés de valorizar os trabalhadores.

Para guerra, a população também perde com a falta de valorização do trabalhador, já que todos sofrem nas filas dos bancos com atendimentos precários e pagam altos juros.

“São R$ 28,5 bilhões de lucro dos seis maiores bancos somente no primeiro semestre de 2014. E mesmo com este lucro, os bancos insistem em não valorizar os bancários que adoecem nos bancos e sofrem com metas abusivas, sem falar na insegurança no interior das agências”, disse.

No decorrer do mês o sindicato realizou diversas mobilizações na porta das agências de Cuiabá e Várzea Grande. Nos protestos, foi destacada a necessidade dos bancos valorizarem as pessoas ao invés de priorizar os lucros exorbitantes. “Chega de desrespeito”, finalizou Guerra.





Fonte: Do DC

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