Marina não deve subir em palanque de Aécio, diz Feldman Aliados da ex-senadora falam de apoio ao tucano no segundo turno das eleições
O encontro público entre Marina Silva (PSB) e Aécio Neves (PSDB), depois que a ex-candidata declarou apoio ao tucano, deve acontecer nos próximos dias. De acordo com o deputado Walter Feldman, que coordenou a campanha da ex-senadora, o ato terá significado simbólico.
— O mais importante ela já fez, agora esse encontro é só para selar a aliança.
Antes de assistir ao primeiro debate de segundo turno entre os presidenciáveis promovido pela TV Bandeirantes na noite desta terça-feira (14), Feldman também afirmou que Marina não deve subir em palanques de Aécio porque, segundo ele, a aliança que os dois políticos estabeleceram “não tem esse perfil”.
O deputado Beto Albuquerque, que foi candidato a vice na chapa de Marina, também esteve presente no debate desta terça-feira. Sobre o apoio ao tucano, ele disse que foi o caminho natural a ser seguido pelo partido.
— Nós acreditávamos que iríamos para o segundo turno. Como não chegamos, nada mais natural que apoiemos a candidatura de Aécio, sempre com base em propostas. Não queremos falar de cargos ou participação no governo neste momento. Nossa aproximação é programática.
A definição de uma data para o encontro foi dificultada pelos dois debates marcados para esta semana. O ato, que acontecerá em São Paulo, vai servir para gravação de imagens para o programa eleitoral de Aécio.
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