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Politica Brasil
Quinta - 16 de Outubro de 2014 às 17:24

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o projeto de governo do PSDB "perpetua as desigualdades sociais e regionais" e frisou que o partido adversário não tem "autoridade" para "apontar o dedo em matéria de combate à corrupção". Em entrevista ao jornal A Crítica, de Manaus (AM), Lula destacou que a eleição colocou em confronto dois projetos opostos para o País.

— O nosso projeto representa o desenvolvimento com inclusão social. Em nossos governos, nós garantimos a estabilidade econômica em sintonia com o objetivo de melhorar a vida das pessoas.

Uma das principais afirmações da campanha petista, de que os tucanos representam “um retrocesso”, foi repetida por Lula.

— O projeto do PSDB significa uma volta ao passado, em que o Brasil era governado por uma pequena elite que só conseguia ver os interesses de uma pequena parcela da população. É um modelo que perpetua as desigualdades sociais e regionais.

O ex-presidente admitiu que, no primeiro turno, candidatos adversários tiveram mais votos em algumas cidades governadas pelo PT, mas frisou que o partido e seus aliados venceram em alguns Estados governados pelo PSDB.

Sobre as denúncias de corrupção envolvendo a Petrobras, Lula afirmou que a credibilidade do PT está relacionada à "coragem" de enfrentar a corrupção.

— Eu duvido que denúncias como estas que vemos hoje seriam investigadas e expostas na imprensa em um governo do PSDB. Quem viveu aquele tempo se recorda: o procurador-geral da República era conhecido como ‘engavetador-geral’. Que autoridade tem essa gente para nos apontar o dedo em matéria de combate à corrupção?.

Ao ser indagado sobre o peso do Norte do Brasil na estratégia de reeleição do PT, Lula disse que o PT pensa no País como um todo e que essa é uma "atitude inovadora" do governo federal.

— Nossos adversários não pensam assim, mas nós acreditamos que um País só é forte e desenvolvido quando todas as suas regiões são fortes e desenvolvidas.

Lula chegou nesta (15) a Manaus para fazer campanha pela presidente Dilma Rousseff (PT) e pelo candidato ao governo do Amazonas, Eduardo Braga (PMDB).

Ele negou que o PT use uma "tática do medo" e disse ser contra a "tática do ódio que eles estão alimentando hoje".

— Quando eu vejo tantas mentiras que eles contam, as vezes com a ajuda da imprensa, e de preferência às vésperas da eleição... Cada vez me dá mais vontade de militar por esse partido para continuar as mudanças que o Brasil precisa para construirmos um País mais próspero e justo para todos.





Fonte: Agência Estado

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