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Terça - 21 de Outubro de 2014 às 13:23

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O ministro Neri Geller, que faz balanço positivo de ações do Governo Federal
O ministro Neri Geller, que faz balanço positivo de ações do Governo Federal

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller (PMDB), afirmou que os "avanços consideráveis” do agronegócio no país devem servir de argumento suficiente para que a presidente Dilma Rousseff (PT) tenha respaldo do segmento e seja reeleita.

De Mato Grosso, Geller assumiu o Ministério em março deste ano. Anteriormente, o titular atuava na Secretaria de Política Agrícola.

"Não tenho dificuldade em falar que nós avançamos. E avançamos muito"

“Não tenho dificuldade em falar que nós avançamos. E avançamos muito. Por meio de organização, nós temos que reconhecer o trabalho das entidades, o trabalho de Mato Grosso e de outros estados. Não quero faltar com humildade, mas tenho abertura com a presidente Dilma. Não faço questão de ficar falando, minhas ações são práticas”, disse.

Conforme Geller, um dos principais diferenciais desta gestão é a redução das taxas de juros.

“As taxas de juros para aquisição de equipamento agrícola, que no passado era de 13,95%, no CDC, e 22%, na CPL, hoje são todas são muito abaixo do nível de inflação. Em 2013, por exemplo, foram adquiridos 83 mil equipamentos agrícolas, dando ao produtor a oportunidade de reestruturar sua frota, com taxas de juros de 3,5%, com período de oito anos para pagar. A inflação está em 6,4%, portanto, o Tesouro está equalizando”, explicou o ministro.

Pequenos produtores

Ainda, segundo Geller, também houve avanços para produtores menores, que antes não tinham oportunidades.

“Nós construímos Programa de Armazenagem discutindo com as entidades como Aprosoja, Famato e sindicatos, com taxas de juros de 3,5% ao ano, com três anos de carência e mais oito anos para pagar. Foi construído um programa de acesso à inovação tecnológica, o Inovado, que é exatamente para o produtor que não tem recurso, com taxa também de 3,5% de juros, três de carência, e mais sete para pagar”.

O ministro também afirmou que especificamente no caso de Mato Grosso o Governo Federal investiu R$ 2 bilhões em 2013, o que não ocorria em outros governos.

“Nós fizemos a rede de proteção à produção e a garantia do preço mínimo. O ano passado nós trouxemos para Mato Grosso R$ 2 bilhões em aquisição, em contrato de opção e no Pepro, que é o Prêmio de Escoamento de Produção. Eu escutei algumas pessoas falarem que é obrigação do Governo. Claro que é, nada mais justo. O problema é que os outros não fizeram”, criticou o ministro.

“Em 2004, 2005 nossa economia estava exaurida. Por quê? Porque o preço da soja estava R$ 14, R$ 15 reais e o custo de produção era de R$ 23 e não haviam esses mecanismos que dão segurança para a produção. Eu estou em Mato Grosso desde 1984 e agora que as coisas estão acontecendo. Nós conseguimos a regulamentação do Código Ambiental, nós conseguimos avançar fortemente na conclusão da BR-163 e esse governo fez e faz”, afirmou.





Fonte: Mídia News

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