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Candidato a prefeito de Cuiabá afirma que governador está deixando a população em segundo plano. Já Lúdio rebate socialista: “discurso absurdo”
Mauro eleva o tom sobre Silval
O candidato a prefeito de Cuiabá Mauro Mendes (PSB) acusa o governador Silval Barbosa (PMDB) de estar deixando a população mato-grossense desamparada ao se ausentar do cargo para participar da campanha política do candidato Lúdio Cabral (PT) e de outros candidatos em municípios do interior.
Em tom ácido, Mendes disse que Silval tem o direito de tomar suas decisões políticas, mas ponderou que, como governador do Estado, deveria estar mais preocupado “com as pessoas que padecem e sofrem com a falta de atendimento na Saúde”.
“Ele deveria, primeiro, cumprir a obrigação dele como governador. Se o Estado estivesse ‘redondinho’, ele poderia fazer campanha nos 141 municípios e não se dedicar à máquina pública estadual, mas hoje há um grave problema na Saúde e ele deixa de resolver esse problema para fazer campanha em várias cidades, colocando o cidadão em segundo lugar. Ao fazer isso, ele está dizendo claramente: política é mais importante que a vida das pessoas”, disparou Mendes.
As críticas do candidato socialista foram tecidas um dia após o anúncio de que cinco hospitais particulares de Cuiabá vão interromper os atendimentos a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) por conta da dívida de mais de R$ 6,5 milhões que o Estado acumula com as unidades.
Diante da gravidade da situação, o juiz Luís Aparecido Bertolucci Júnior determinou que o governo do Estado pague o valor total devido às prefeituras de Cuiabá e Várzea Grande referentes aos repasses da Saúde no prazo de sete dias. Solicitou ainda que seja apresentado dentro de 15 dias um cronograma apontando quando pretende quitar as parcelas devidas aos demais municípios do Estado. Caso a determinação não seja cumprida, a Justiça irá solicitar o bloqueio das contas do Estado, impedindo a realização de investimentos em turismo, obras e comunicação.
A precariedade da Saúde vem sendo amplamente explorada por Mendes como forma de derrubar o discurso de alinhamento adotado pelo candidato Lúdio Cabral (PT). Até mesmo o ex-governador e atual senador Blairo Maggi (PR) e o senador Pedro Taques (PDT) participaram do programa eleitoral de Mendes para criticar Silval.
O pedetista acusa o governo de ter instalado o caos na Saúde pública de Cuiabá por não repassar R$ 7 milhões para os cofres públicos municipais e de possuir uma dívida com as outras cidades de quase R$ 50 milhões, enquanto o republicano afirma que, enquanto governador, não atrasou nem em um dia os repasses para a área da Saúde da capital.
Lúdio Cabral minimizou as críticas de Mendes dizendo se tratar de “discurso absurdo de quem está desesperado”. Afirmou ainda que o comportamento do candidato adversário “reproduz o que Cuiabá sofreu nos últimos oito anos, que é um conflito com o governo do Estado e o governo federal”.
“Essa é uma demonstração clara da forma como ele pretende governar a cidade. Cuiabá não merece isso. Ao invés de criticar, os outros candidatos deveriam mostrar suas qualidades”.
Em tom ácido, Mendes disse que Silval tem o direito de tomar suas decisões políticas, mas ponderou que, como governador do Estado, deveria estar mais preocupado “com as pessoas que padecem e sofrem com a falta de atendimento na Saúde”.
“Ele deveria, primeiro, cumprir a obrigação dele como governador. Se o Estado estivesse ‘redondinho’, ele poderia fazer campanha nos 141 municípios e não se dedicar à máquina pública estadual, mas hoje há um grave problema na Saúde e ele deixa de resolver esse problema para fazer campanha em várias cidades, colocando o cidadão em segundo lugar. Ao fazer isso, ele está dizendo claramente: política é mais importante que a vida das pessoas”, disparou Mendes.
As críticas do candidato socialista foram tecidas um dia após o anúncio de que cinco hospitais particulares de Cuiabá vão interromper os atendimentos a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) por conta da dívida de mais de R$ 6,5 milhões que o Estado acumula com as unidades.
Diante da gravidade da situação, o juiz Luís Aparecido Bertolucci Júnior determinou que o governo do Estado pague o valor total devido às prefeituras de Cuiabá e Várzea Grande referentes aos repasses da Saúde no prazo de sete dias. Solicitou ainda que seja apresentado dentro de 15 dias um cronograma apontando quando pretende quitar as parcelas devidas aos demais municípios do Estado. Caso a determinação não seja cumprida, a Justiça irá solicitar o bloqueio das contas do Estado, impedindo a realização de investimentos em turismo, obras e comunicação.
A precariedade da Saúde vem sendo amplamente explorada por Mendes como forma de derrubar o discurso de alinhamento adotado pelo candidato Lúdio Cabral (PT). Até mesmo o ex-governador e atual senador Blairo Maggi (PR) e o senador Pedro Taques (PDT) participaram do programa eleitoral de Mendes para criticar Silval.
O pedetista acusa o governo de ter instalado o caos na Saúde pública de Cuiabá por não repassar R$ 7 milhões para os cofres públicos municipais e de possuir uma dívida com as outras cidades de quase R$ 50 milhões, enquanto o republicano afirma que, enquanto governador, não atrasou nem em um dia os repasses para a área da Saúde da capital.
Lúdio Cabral minimizou as críticas de Mendes dizendo se tratar de “discurso absurdo de quem está desesperado”. Afirmou ainda que o comportamento do candidato adversário “reproduz o que Cuiabá sofreu nos últimos oito anos, que é um conflito com o governo do Estado e o governo federal”.
“Essa é uma demonstração clara da forma como ele pretende governar a cidade. Cuiabá não merece isso. Ao invés de criticar, os outros candidatos deveriam mostrar suas qualidades”.
Fonte:
DO DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/40391/visualizar/
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