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Politica Brasil
Sexta - 05 de Dezembro de 2014 às 16:22

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O juiz federal Jeferson Schneider remeteu no dia 20 do mês passado a Receita Federal todos inquéritos da Polícia Federal referentes à Operação Ararath. A partir disso, deverão ser feitas investigações pelos auditores da Receita Federal para apurar indícios de sonegação de impostos.

Anteriormente, o magistrado já determinou o bloqueio de bens em R$ 93 milhões, acatando pedido do Ministério Público Federal. Até o momento, tramitam na Justiça Federal cinco ações penais propostas pelo Ministério Público Federal (MPF) das quais são atribuídas crimes como lavagem de dinheiro, ocultação de bens, corrupção ativa e corrupção passiva.

Há indícios de que o esquema envolvendo empreiteiras, pagamentos de precatórios e movimentações financeiras em factorings tenha movimentado ilegalmente meio bilhão de reais. A relação dos réus inclui o ex-secretário de Estado, Eder Moraes, e sua esposa, Laura Tereza da Costa Dias, o ex-secretário adjunto do Tesouro de Mato Grosso, Vivaldo Dias Lopes, e o superintendente do Bic Banco, Luiz Carlos Cuzziol.

As revelações de um amplo esquema de lavagem de dinheiro vieram a tona com a delação premiada do empresário Gércio Marcelino Mendonça Júnior, conhecido como Júnior Mendonça, proprietário da rede de combustíveis Amazônia Petróleo. A expectativa é que até o primeiro semestre de 2015 sejam concluídas pelo MPF a análise de todas as documentações e a partir daí mais denúncias criminais sejam encaminhadas a Justiça Federal.

Hoje, existem 11 inquéritos sendo conduzidos por uma força-tarefa do Ministério Público Federal. São mais de 100 pessoas físicas e jurídicas investigadas pelos mais variados crimes.





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