Procuradoria pede cassação de governador eleito de Minas O Tribunal Regional Eleitoral do estado apontou a extrapolação em mais de R$ 10,1 milhões do teto de R$ 42 milhões da campanha de Fernando Pimentel
A Procuradoria Regional Eleitoral de Minas Gerais (PRE-MG) pediu na última quinta-feira (18) a cassação do diploma e a decretação de inelegibilidade do governador e vice-governador eleitos de Minas Gerais, Fernando Pimentel e Antônio Andrade. A procuradoria também solicita a realização de ação de investigação judicial eleitoral dos eleitos.
No pedido, ajuizado no Tribunal Regional Eleitoral de Minas (TRE-MG), o procurador regional eleitoral Patrick Salgado destaca problemas na prestação de contas da campanha ao governo do estado. De acordo com a ação, “a campanha de Fernando Pimentel e Antônio Andrade foi ilicitamente impulsionada por inaceitável abuso de poder econômico”, evidenciado “pela superação do limite de gastos e por adoção de um método dúbio de realização de despesas”.
A prestação de contas da coligação Minas pra Você (PT/PMDB/PCdoB/PROS/PRB) foi desaprovada pelo TRE-MG, na quinta-feira (11). Dentre as irregularidades apontadas pelo tribunal estão a extrapolação em mais de R$ 10,1 milhões do teto de R$ 42 milhões da campanha, estabelecido no registro da candidatura, bem como a ausência de registro das despesas feitas por outros candidatos, partidos ou comitês em favor do então candidato ao governo.
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