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Economia
Quarta - 07 de Janeiro de 2015 às 16:52

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David Silverman/Getty Images News
Atualmente, volume médio dos principais reservatórios do Sudeste e do Centro-Oeste estão em 20% da capacidade
Atualmente, volume médio dos principais reservatórios do Sudeste e do Centro-Oeste estão em 20% da capacidade

As chuvas de verão dentro da média histórica e a retomada gradativa dos níveis nos principais reservatórios da região Sudeste do País não mudaram em nada a estratégia da cúpula do setor elétrico, de manter o acionamento máximo das usinas térmicas.

A ordem do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) é seguir com a utilização plena da capacidade de geração das térmicas a gás, biomassa e a óleo, mesmo durante o período de chuvas, para preservar os reservatórios.

Nesta semana, as usinas termoelétricas têm entregue mais de 14 mil megawatts (MW) diários para atender à demanda nacional. Isso equivale a cerca de 23% de toda a energia consumida diariamente.

A orientação dada pelo ONS fica mais evidente quando os dados atuais são comparados ao cenário de um ano atrás. Na primeira semana de 2014, a geração entregue pelas térmicas foi de 7.000 MW médios, o correspondente a apenas 14% da demanda nacional e metade do volume atualmente acionado.

Ressalta-se o fato de que, entre janeiro de 2014 e janeiro de 2015, a capacidade total das térmicas não mudou, saltando de 21,3 mil MW para 22,1 mil MW. Como quase 5.000 MW de geração térmica sempre estão indisponíveis, por causa de processos de manutenção e restrições operacionais, o que sobra mesmo para o governo são aproximadamente 15 mil MW. "Temos trabalhado com medidas operativas para preservar os reservatórios das usinas de cabeceira. Essa medida vai prosseguir", disse Hermes Chipp, diretor-geral do ONS, ao jornal O Estado de s. Paulo.

Chipp voltou a garantir que, apesar da situação precária dos principais reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste (regiões tratadas de forma integrada pelo setor), há indicações de que eles chegarão ao início de abril com 33% da capacidade máxima de armazenamento de água. Hoje, o volume é de 20%.

"Estamos contando com um volume de chuvas de 70% em relação à média histórica, o que não é uma previsão alta para o período úmido. Por isso, acreditamos que é perspectiva favorável e suficiente para garantir o abastecimento", afirmou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.





Fonte: Agência Estado

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