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Politica Brasil
Sábado - 24 de Janeiro de 2015 às 04:45

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Faltando pouco mais de uma semana para a eleição do novo presidente da Câmara dos Deputados, o principal candidato ao cargo, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), se envolveu em nova polêmica na quinta-feira (22).

Líder do PMDB na Câmara dos Deputados, Cunha rebateu as críticas do líder do governo deputado Henrique Fontana (PT-RS) em sua conta no Twitter.

Cunha chamou Fontana de “fraco, desagregador e radical em suas posições” e afirmou que o PMDB não negociará mais projetos de interesse do governo em que ele seja o interlocutor.

— O Sr. Fontana sempre foi um líder fraco, desagregador, radical em suas posições e que levou o governo a várias derrotas pelas suas posições. A bancada do PMDB na Câmara não reconhecerá mais a sua liderança e não se submeterá mais à ela. Não participaremos de nenhuma discussão sobre matérias de governo em que ele seja o interlocutor.

A troca de farpas começou quando Cunha convocou jornalistas para dizer que estava sendo vítima de uma armação para prejudicar sua candidatura à presidência da Câmara dos Deputados. Conhecido no meio político como desafeto do Planalto, o deputado insinuou que o suposto “golpe” estaria sendo orquestrado pela Polícia Federal a mando do governo.

Diante das acusações, Fontana classificou a alegação de Cunha como “infeliz” e defendeu que o governo não estaria por trás da suposta armação.

— É uma frase infeliz dele. Ameaçar com sequelas não é nada democrático. Não tem interferência do governo. Tem interferência de todos os atores políticos que disputam a eleição.

Três candidatos concorrem à Presidência da Câmara, Cunha, que apesar de ser do maior partido aliado já protagonizou embates diretos com o Planalto; Arlindo Chinaglia (PT-SP), que já presidiu a Casa e até pouco tempo era o líder da bancada governista; e Júlio Delgado (PSB-MG), que conta com o apoio de partidos da oposição.

Ainda no Twitter, Cunha acusou novamente o governo de interferir na disputa pela presidência da Câmara e disse que Fontana se comporta como líder do PT, e não do governo.

— O que é inaceitável é a sua interferência como líder do governo na eleição da Câmara. Ele se comporta como líder do PT no governo e não como líder de um governo que tem vários partidos na sua base.





Fonte: Do R7, em Brasília

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