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Terça - 10 de Fevereiro de 2015 às 09:04

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Edson Rodrigues/Secopa

O viaduto da UFMT (Jornalista Clóvis Roberto), que custou cerca de R$ 23 milhões aos cofres públicos, foi uma das obras da Copa que mais foram alvo de polêmicas durante a gestão do ex-governador Silval Barbosa (PMDB). Erros nas vigas, falta de projeto de drenagem, entre outras patologias já foram detectadas no elevado. Nesta segunda-feira (09), o relatório apresentado pelo Gabinete de Projetos Estratégicos, adicionou mais uma irregularidade no ‘currículo’ do empreendimento.

De acordo com a empresa Planservi/Sondotécnica, que foi contratada pelo Governo do Estado para fiscalizar as obras do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), as ruas marginas do viaduto da UFMT não estão de acordo com o projeto original. O documento previa que as vias tivessem cerca de seis metros cada, o que comportaria a passagem de dois carros. Porém, o que se vê é que apenas um veículo consegue passar pelo local.




(Foto: Divulgação/Governo do Estado)



A falta do Projeto Executivo de Drenagem para as obras do VLT (Veículo Leve Sobre Trilhos), na Avenida Fernando Corrêa, voltou a ser assunto durante a audiência desta segunda-feira. O secretário extraordinário do Gabinete de Projetos Estratégicos, Gustavo Oliveira, reconheceu os problemas apontados e ironizou o projeto: “Se esse trem não for anfíbio, isso gera um problema na execução da obra”.

De acordo com a Prefeitura de Cuiabá, até o momento, nenhum projeto foi apresentado para solucionar o problema na região. Já a assessoria de imprensa do Gabinete de Projetos Estratégicos, explicou ao Olhar Direto que quatro bocas de lobo estão sendo feitas pelo Consórcio VLT no local a pedido do município. Porém, ressalta que esta ação irá apenas amenizar os problemas, mas não resolvê-los.


Falta de projeto de drenagem na região provoca alagamentos em dias de chuva intensa (Foto: Do Internauta) 



Vale lembrar que em junho de 2013, foram constatadas falhas no acabamento de um dos pilares instalados para o assentamento das vigas pré-moldadas que suportariam a pista elevada. Os problemas foram corrigidos pelo Consórcio VLT na época. Depois, o elevado ainda apresentou rachaduras, fissuras e falhas nas chamadas juntas de dilatação.





Fonte: Olhar Direto

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