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Politica Brasil
Terça - 10 de Março de 2015 às 13:48

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Janaína Garcia / Terra
Na sequência, Dilma Rousseff seguiu para a abertura da solenidade da feira em outro pavilhão do Anhembi
Na sequência, Dilma Rousseff seguiu para a abertura da solenidade da feira em outro pavilhão do Anhembi

A presidente Dilma Rousseff (PT) foi recebida com uma maciça vaia de trabalhadores da construção civil, nesta terça-feira, durante evento do setor na zona norte de São Paulo. Dilma participa da abertura do Salão Internacional da Construção Civil (Feicon), no Cento de Convenções do Anhembi.

Antes mesmo de a petista aparecer diante da área reservada à imprensa, um grupo com cerca de 200 trabalhadores dos estandes iniciou a vaia. Ninguém, entretanto, havia sequer avistado a presidente. Por volta das 11h, quando a comitiva presidencial – na qual estavam ministros Thomas Traumann (Comunicação Social) e Gilberto Kassab (Cidades) - chegou, as vaias recomeçaram.


Entre os participantes da vaia estavam o marceneiro Paulo Sérgio da Silva, 34 anos, natural da Paraíba e o serralheiro Marcos Sena, 34 anos Foto: Janaína Garcia / Terra
Entre os participantes da vaia estavam o marceneiro Paulo Sérgio da Silva, 34 anos, natural da Paraíba e o serralheiro Marcos Sena, 34 anos (Foto: Janaína Garcia / Terra)

Entre os participantes da vaia estavam o marceneiro Paulo Sérgio da Silva, 34 anos, natural da Paraíba e o serralheiro Marcos Sena, 34 anos.

“Graças a Deus não votei nela (Dilma) e não recebo Bolsa Família, nem eu nem ninguém da minha família, a gente não é vagabundo. Essa mulher tem que sair”, defendeu Paulo Sérgio.

Indagado se tinha conhecimento de quem assumiria a presidência em caso de um eventual impeachment, o marceneiro não titubeou: “o segundo lugar na eleição, né?”. Nisso, Sena o corrigiu.

“Não. É o vice, Michel Temer. Não estou gostando do PT há tempos, nosso setor tem tido perdas atrás de perdas”, completou.

Já a consultora de vendas Patrícia Jablkowicz, 39 anos, resumiu: “sou contra tudo o que está acontecendo; quero derrubem ela”.

Após as vaias, a área reservada aos profissionais de imagem da imprensa foi afastada do local onde estavam os trabalhadores. Na sequência, Dilma seguiu para a abertura da solenidade da feira em outro pavilhão do Anhembi.





Fonte: Terra

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