PPS pedirá ao STF investigação de Dilma na Lava Jato Partido entrou com um agravo regimental na esperança de que a decisão seja reanalisada pelo plenário do STF
O PPS anunciou que vai protocolar na tarde desta sexta-feira uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar reverter a decisão do ministro Teori Zavascki de não investigar a presidente Dilma Rousseff no escândalo de corrupção da Petrobras. A petista foi citada em depoimentos de delatores da Lava Jato, mas o ministro entendeu que presidentes não podem ser investigados por fatos anteriores ao mandato.
O partido oposicionista entrou com um agravo regimental na esperança de que a decisão de Teori seja reanalisada pelo plenário do STF. Segundo nota divulgada pelo PPS, informações de delatores da Operação Lava Jato “dão conta de que Dilma sabia da corrupção na companhia e também de que sua campanha foi abastecida por dinheiro público desviado da Petrobras em 2010. O Palácio do Planalto alega que a Procuradoria Geral da República (PGR) pediu o arquivamento da investigação por não ter indícios contra a presidente.
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Dilma foi citada em um trecho do depoimento do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, que relatou um pedido para repassar R$ 2 milhões do PP para financiar a campanha da petista em 2010. O pedido teria sido feito pelo ex-ministro Antonio Palocci.
Apesar de negar a investigação contra Dilma, Teori Zavascki remeteu a citação contra Palocci para investigação pela Justiça Federal do Paraná.
Na ação, o PPS diz que a jurisprudência do STF considera que a imunidade do chefe do Executivo não impede que sejam ordenadas e praticadas “diligências de caráter instrutório”. O partido defende o direito de “ver devidamente apurada a existência de infração penal” por parte da petista.
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