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Economia
Quinta - 14 de Maio de 2015 às 15:56

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A produção industrial brasileira caiu em 5 de 14 locais em março, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada nesta terça-feira (12).


Os recuos partiram do Ceará (-3,1%), de Minas Gerais (-2,5%), do Paraná (-2,3%) e de Pernambuco (-2,2%). A menor queda foi vista em São Paulo (-0,8%).

Na contramão, a Bahia teve uma "expansão atípica" de 22,1%, após três meses seguidos de queda. Também mostraram avanços a Região Nordeste (8,1%), o Rio de Janeiro (4,8%), Pará (3,2%), Espírito Santo (1,2%), Rio Grande do Sul (1,1%), Goiás (0,7%), Amazonas (0,5%) e Santa Catarina (0,3%).

Após uma leve recuperação em janeiro, a indústria brasileira teve em março seu segundo mês seguido de queda, afetada pelo baixo nível de confiança de empresários e consumidores e pela desaceleração da demanda doméstica.

A produção caiu 0,8% em março na comparação com o mês anterior, depois de ter sofrido redução de 1,3% (dado revisado) em fevereiro, segundo dados divulgados na semana passada.

Em relação a março de 2014, a indústria sofreu uma queda de 3,5%, com 11 dos 15 locais pesquisados acompanhando o movimento. Nesse mês, os recuos mais intensos foram registrados por Amazonas (-20,6%) e Minas Gerais (-9,7%), "pressionados, em grande parte, pela redução na produção dos setores de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos e bebidas, no primeiro local; e de veículos automotores, reboques e carrocerias (automóveis), metalurgia, entre outros, no segundo.

Paraná (-5,2%), Rio de Janeiro (-5,1%), Santa Catarina (-4,0%), Bahia (-3,1%), São Paulo (-2,7%), Ceará (-2,4%), Rio Grande do Sul (-2,1%), Região Nordeste (-1,2%) e Pernambuco (-0,7%) também tiveram taxas negativas.

Por outro lado, Espírito Santo (19,8%) e Pará (11,8%) mostrararam os avanços mais intensos nesse mês, seguidos por Goiás (6,2%) e Mato Grosso (6,1%).

"Os sinais de diminuição no ritmo produtivo também ficaram evidentes, no confronto do último trimestre de 2014 com o resultado do primeiro trimestre de 2015, ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior, em que 11 dos 15 locais pesquisados mostraram perda de dinamismo, acompanhando o movimento do índice nacional, que passou de -4,1%, no quarto trimestre do ano passado, para -5,9% no índice acumulado nos três primeiros meses de 2015", diz o IBGE, em nota.




Fonte: Do G1

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