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Esportes
Terça - 19 de Maio de 2015 às 18:56

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O advogado brasileiro Eduardo Carlezzo, que defende o Boca Juniors, negou a existência de um acordo entre a Conmebol e a Fifa para punir de forma mais branda o clube xeneize em função da interrupção do clássico contra o River Plate, pelas oitavas de final da Libertadores, quando torcedores lançaram gás pimenta contra jogadores visitantes. A informação foi divulgada inicialmente pelo jornal espanhol "As" e aponta que a confederação teria cedido uma vaga na repescagem da Copa de 2018, na Rússia, para não ter que impor um castigo mais duro ao Boca.


- Isso não existiu (acordo entre Comenbol e Boca). Quando li essa notícia, dei risada. Mas a forma como se espalhou por todos os portais me preocupou. Nunca houve nada parecido. Sobretudo, essa disputa da quinta vaga na Copa do Mundo, tirar os sul-americanos, é uma demanda antiga. Esse assunto não é novo, já estava na agenda da Fifa para ser analisado no congresso que vai ter no fim do mês. Alguém usou essa informação para jogar uma pressão adicional na câmara de apelações para que se confirme todas as punições aplicadas ao Boca. Confesso que não vi nenhum movimento, sequer próximo, nada do Boca nem ninguém comentar isso - disse o advogado ao "Redação SporTV".

Segundo o diário “As”, a Fifa considerou branda a punição ao time argentino, que foi eliminado da Libertadores, terá que disputar quatro jogos na Bombonera com portões fechados e recebeu multa de U$ 200 mil. De acordo com o jornal, a entidade desejava ver o clube punido com cinco anos fora da competição continental. A divisão das vagas para a próxima Copa serão anunciadas em 29 de maio.

Carlezzo destacou que se sente seguro em relação à independência dos membros do tribunal de disciplina da Conmebol. Segundo ele, são advogados conhecidos e não sofreriam a pressão internacional que a imprensa divulgou existir. A vaga sul-americana na repescagem do Mundial já era uma interesse antigo da Fifa e pode ser herdada pela América Central/Norte (Concacaf) ou Ásia.

Através de Carlezzo, o Boca entrou com o pedido de efeito suspensivo da decisão do tribunal de disciplina e espera que a partida contra o River seja retomada. Caso seja acatado, a partida entre River Plate e Cruzeiro, marcada para quinta-feira, seria suspensa. O advogado também destacou que uma audiência perante os membros da câmera foi solicitada para fazer as alegações pertinentes.

- A nossa posição, tanto minha quanto a do clube, foi de fair play. As imagens estão lá, são claras, a autoria é clara. Em nenhum momento negamos essa autoria. O presidente do Boca esteve junto e de forma honesta assumiu os erros, o que é difícil de se ver no futebol. Sempre se tenta buscar alguma coisa para dizer que “não”. Estamos prontos e abertos para receber as sanções. Só pedimos que possamos jogar esses 45 minutos. Buscamos a proporcionalidade nas sanções aplicadas. Temos quatro sanções que, individualmente, são bastantes fortes.





Fonte: SporTV

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