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Politica Brasil
Quarta - 24 de Junho de 2015 às 21:46

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Alvo de protestos por conta de declarações polêmicas envolvendo homossexuais, o ex-presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Marco Feliciano (PSC-SP) classificou nesta quarta-feira (24) a homossexualidade de "modismo" durante uma audiência pública com pessoas que se consideram "ex-gays". O encontro, proposto pelo próprio Feliciano, reuniu no Legislativo, além de parlamentares, ativistas da causa LGBT e pessoas ligadas à bancada evangélica.


Em meio à sessão, o deputado do PSC defendeu o debate com os "ex-gays" como uma maneira de reduzir o preconceito tanto entre grupos héteros quanto na comunidade LGBT.

“Essa audiência traz fôlego aos pais que não sabem mais o que fazer, quando a homossexualidade se tornou um modismo”, ressaltou Feliciano, acrescentando que, se uma pessoa pode ser gay, também “existe o caminho inverso”.

O plenário da Comissão de Direitos Humanos ficou lotado durante a audiência pública. Cinco pessoas convidadas pelos dirigentes do colegiado relataram como começaram a se relacionar com pessoas do mesmo sexo. Todos contaram terem sofrido abusos na infância ou na adolescência e defenderam que ninguém “nasce gay”, mas que o comportamento é determinado pela sociedade.

Marco Feliciano negou, diante dos colegas da comissão, que sua proposta de ouvir pessoas que se autodenominam "ex-gays" seja uma tentativa de reacender o debate sobre a chamada “cura gay”. “Não existe cura, porque não é doença”, enfatizou.

Em 2013, ano em que presidia a Comissão de Direitos Humanos, o deputado do PSC colocou em discussão um projeto, de autoria do deputado João Campos (PSDB-GO), que pretendia autorizar o tratamento, por psicólogos, da homossexualidade. Depois de o texto ser criticado inclusive nas manifestações de junho de 2013, os deputados decidiram arquivar a proposta.





Fonte: G1

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