Manutenção de parcerias é desafio para novo chefe-geral da Embrapa Novo gestor quem manter parcerias público-privadas e internacionais. Parcerias com universidades garantem abrangência em todo o Estado.

O estabelecimento de parcerias público-privadas e internacionais será um desafio, segundo o pesquisador Austeclínio Lopes de Farias Neto, que assumiu o cargo de chefe-geral da Embrapa Agrossilvipastoril, em Sinop, na última sexta-feira (3). “As parcerias público-privadas são muito importantes para maior aproximação com o setor produtivo, com o objetivo de realmente atingir as metas dessa unidade da Embrapa aqui em Sinop”.

Já as parcerias internacionais permitem a cooperação técnico-científica com as instituições internacionais, de acordo com Farias Neto. “Normalmente elas desenvolvem pesquisas de ponta e essa cooperação é muito importante”, comenta.

O novo gestor vê pela frente a necessidade de solidificação dos projetos de pesquisa, transferência de tecnologias já estabelecidos na unidade, em vista do protagonismo do Mato Grosso na agropecuária. “Podemos destacar o principal foco da unidade que é o estudo de sistemas integrados de produção. Nesse sentido, o estudo de grãos, da parte pecuária e do componente florestal, assim como vários outros como olericultura, fruticultura, e piscicultura que têm uma importância fundamental aqui para o Estado”, diz.

Em sua opinião, a integração lavoura-pecuária-floresta vem crescendo bastante no Estado, segundo as últimas estimativas, e o componente florestal é um foco de estudo bastante intenso da unidade de Sinop, visando o potencial de entrar nesse sistema.

Mesmo em Sinop, o novo chefe-geral destaca que a Embrapa, por meio de parcerias como outras instituições como Unemat, UFMT, abrange todo o estado de Mato Grosso com suas pesquisas. “Temos tido sucesso nesse sentido, isso é possível por meio dessas parcerias, dessas ações cooperativas com outras instituições”, afirma.

Contratado como pesquisador da Embrapa Cerrados (Brasília-DF) em 1989, o novo chefe-geral está na Embrapa Agrossilvipastoril desde 2010. Foi o primeiro chefe-adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento da Unidade e exerceu o cargo até março desde ano.

Ele foi escolhido em processo de seleção e substitui o também pesquisador João Flávio Veloso Silva, que exerceu a função nos últimos seis anos.

A cerimônia oficial de posse ainda não foi marcada, mas deverá ser realizada nas próximas semanas com a presença de integrantes da diretoria da Embrapa e parceiros institucionais. O mandato do chefe-geral é de três anos, podendo ser prorrogado por mais três.