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Terça - 07 de Junho de 2016 às 13:15
Por: Rafael Costa - Folha Max

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O desembargador Alberto Ferreira de Souza determinou no dia 6 deste mês o arquivamento de uma interpelação judicial proposta pelo vice-governador Carlos Fávaro (PSD) contra o prefeito de Rondonópolis, Percival Muniz (PPS). O arquivamento é um procedimento padrão, após o interpelado, no caso Percival, responder questionamentos do judiciário sobre as acusações.

As informações são de que, na resposta, o prefeito de Rondonópolis negou as acusações de que o vice-governador tenha "comprado" lideranças políticas do interior para se filiar ao PSD. Com as respostas em mãos, agora caberá ao vice-governador decidir se processa ou não o prefeito pelos crimes de calúnia, difamação ou até mesmo exige pagamento de indenização por dano moral na esfera cível.

A desavença de ambos aconteceu em abril deste ano, quando Percival Muniz enviou um áudio em um grupo de Whatsapp no qual disse que Fávaro e seu assessor Renancildo Soares França estariam oferecendo vantagens financeiras a vereadores para ampliar o quadro de filiados do PSD, partido que Fávaro assumiu o comando após deixar o PP.

De acordo com a declaração de Percival Muniz, o assessor Renancildo Soares França, conhecido como "Cutia", estaria pagando por uma filiação o valor de R$60 mil de entrada e outros R$200 mil parcelados em 10 vezes.

O deputado Max Russi (PSB), que também participa do mesmo grupo de WhatsApp, ao tomar conhecimento das mensagens trocadas, levou o assunto ao plenário da Assembleia Legislativa. Max usou a tribuna e pediu explicação ao vice-governador.

Na época do episódio, Fávaro alegou que a interpelação judicial seria necessária pois realiza política de forma íntegra prezando pela ética e respeito e não aceitaria ter seu nome exposto indevidamente em acusações levianas. 





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