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Sábado - 13 de Agosto de 2016 às 08:51
Por: Diário de Cuiabá

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Na casa do subtenente da Polícia Militar Sebastião Cláudio de Souza, 49, o três filhos se espelharam no pai para escolher a profissão. O primeiro a ingressar na carreira, em 2011, foi Renato Cardini de Sousa, 26. Logo depois, em 2013, a filha caçula, Cláudia Regina Sousa, 23.

No ano seguinte, 2014, Cláudio de Sousa, 25, o filho do meio, realizou o sonho manifestado ainda na infância. O subtenente conta que “Claudinho”, atualmente soldado Claúdio, lotado no 24º Batalhão da PMMT, desde menino não só falava que queria ser PM, como se interessava por todos os instrumentos relacionados à carreira militar.

Bastava o pai chegar do serviço, ou passar em casa para ver se estava tudo bem com a família, que “Claudinho” entrava na viatura. Muitas vezes o militar pegou o garoto caminhando de um lado para o outro com os coturnos que mal podia erguer nos pés.

Renato e Cláudia não externavam interesse pela profissão, o que tornou uma surpresa o anúncio de que fariam concurso para policial militar. Renato também é soldado e hoje serve na Companhia de Polícia Militar do Palácio Paiaguás.

Já a irmã, Cláudia, conclui este ano o Curso de Formação de Oficiais. O pai, orgulhoso, não mediu esforços quando a filha lhe disse que queria ser oficial. Sabendo que seria um exame difícil e concorrido, contratou um personal trainer com o objetivo de prepará-la para as provas de resistência física, como corrida e natação. Deu certo, a filha passou no primeiro exame.

O Soldado Cláudio conta que ficava fascinado ao ver o pai chegar fardado ou de viatura, uma época carro e noutra grandes motocicletas. Ele diz: “na medida em que eu ia crescendo e aprendendo mais sobre as atividades do meu pai, aumentava minha vontade de ser policial”.

Outro fato decisivo, conta, é a conduta do meu pai, “sempre impecável dentro da instituição e perante os colegas de farda e a sociedade”. O difícil, segundo Cláudio, foi esperar pela aprovação no concurso. “Fui reprovado no exame de 2009 e tive de esperar o seguinte, que só veio em 2014”, lembra.

“Tenho grande orgulho dos meus filhos não só porque sou exemplo para eles, mas pela dedicação e o profissionalismo deles”, diz o subtenente Sebastião Cláudio.

Concluindo ainda diz: “meu filho Cláudio foi o primeiro a chegar na agência dos Correios do Pascoal Ramos, onde acontecia um assalto com reféns (esta semana). A atuação dele contribuiu para o êxito da ação, libertação das vítimas e prisão dos assaltantes, sem ninguém ferido”. (AA)





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