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Exame confirma morte de macaco por febre amarela em Mato Grosso Três macacos foram encontrados mortos em uma região de mata em São José do Povo. Febre amarela é transmitida apenas pela picada do mosquito.
A morte de um macaco por febre amarela, na cidade de São José do Povo, a 268 km de Cuiabá, foi confirmada na quarta-feira (26) após exames no Laboratório Central de Saúde Pública de Mato Grosso (Lacen-MT), em Cuiabá. Os três macacos foram encontrados mortos em uma região de mata há 40 dias. A doença não foi detectada por exames nos outros dois macacos mortos.
A situação foi acompanhada pela Coordenadoria de Atenção Básica de Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá. O município fica a 40 km de São José do Povo e também monitorava o caso pela questão de proximidade entre as duas cidades.
“Acharam esses três macacos mortos e suspeitava-se de um trauma. Eles foram levados para análise no Lacen e um deles foi infectado por febre amarela, existe um laudo de infectologista que confirmou a contaminação”, disse ao G1 Marcelo Miranda, coordenador de atenção básica de Rondonópolis.
Conforme o coordenador, foi criada uma comissão para prevenção e combate para atender toda a região que fica entre São José do Povo e Rondonópolis. A expectativa é que um lote de 40 mil vacinas contra febre amarela seja enviado para as duas cidades. Vinte mil doses serão levadas para São José do Povo e outras 20 mil para Rondonópolis. A prefeitura alerta que quem já tomou a dose não precisará receber uma segunda vacina.
O setor de zoonoses de Rondonópolis lembra que o macaco não transmite febre amarela e é vítima da febre amarela. Os macacos são 'marcadores da doença', pois indicam o local onde a doença está chegando.
De acordo com o Ministério da Saúde, a febre amarela é transmitida apenas pela picada dos mosquitos, tanto nas pessoas, como nos macacos. Os principais sintomas da doença são dores de cabeça, febre, perda de apetite, náuseas, vômito e dores musculares, principalmente nas costas.
O G1 procurou a assessoria da Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso (SES-MT), no entanto, o órgão não se pronunciou até a publicação desta reportagem.
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