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Cidades/Geral
Quinta - 27 de Abril de 2017 às 20:15
Por: Keka Werneck/Gazeta Digital

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O comando de trabalhadores que está organizando a greve geral desta sexta-feira (28) em Cuiabá espera contar com a adesão de pelo menos 20 categorias organizadas em sindicatos, que interferem na dinâmica da cidade, além de manifestantes que, por iniciativa própria, estejam insatisfeitos com os rumos políticos do país.

Fórum Sindical

Pelo menos 20 categorias devem aderir

Além de atos no interior, caravanas estão vindo para Cuiabá, para fortalecer o protesto estadual.

Intenção é juntar 10 mil pessoas na praça Ipiranga, Centro na capital, às 15 horas.

Vão parar médicos, dentistas, enfermeiros, motoristas de ônibus, bancários, professores, funcionários da CAB e dos Correios, além de 32 categorias de servidores públicos. Taxistas decidem nesta tarde se aderem ou não à greve.

Nas escolas privadas, professores de pelos 20 delas também vão cruzar os braços.

Joao Vieira

Reformas são prejudiciais, afirma João Dourado

Direitos trabalhistas

A greve é contra a reforma Trabalhista, aprovada ontem no Congresso Nacional e encaminhada ao Senado, e também contra a reforma da Previdência, ainda em trâmite no Congresso.

Centrais sindicais e sindicatos, o movimento estudantil e de sem-terra entendem que essas reformas, como elas estão postas, prejudicam o trabalhador e retiram direitos historicamente conquistados, como o 13º salário.

Outra crítica é direcionada à legalização das terceirizações. "Precarizam as relações de trabalho", ressalta o bancário João Dourado, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Segundo ele, o terceirizado recebe salários menores por jornadas mais extensas.


Congresso aprovou ontem reforma trabalhista

Adesão

Segundo o sindicalista, no comando de greve todos estão surpresos com "a dimensão que este protesto está tomando".

Sobre o risco de demissão e corte de ponto, ele assegura aos que ainda estão em dúvida se aderem ou não à paralisação por medo que "antes isso do que perder direitos históricos". Na visão dele, se todos aderirem, "não tem como demitir ou punir todo mundo".

"Faça greve e vá ao ato, com seu esposo, esposa, seu filho, é uma manifestação pacífica, de trabalhadores, contra manobras parlamentares que atingem principalmente famílias de classe média e baixa", diz João Dourado.

Ele destaca que, ao contrário do que estão divulgando erroneamente nas redes sociaisl, este ato é sim contra a corrupção, porque, segundo ele, esta não é uma bandeira de apenas um grupo de brasileiros mas sim de todos que querem mudanças.

"Boa parte desses que estão votando contra nossos direitos foram citados na operação Lava Jato", ressalta.

Confira categorias que vão parar

Sindimed-mt- médicos- Aprovado em assembleia.

Sinetran-MT – Servidores do Detran- Aprovado em assembleia.

Sintect-MT- Ecetistas- Assembleia será realizada hoje as 18:30.

Sindjufe- judiciário federal – aprovado em assembleia.

Sintaesa- saneamento urbano – aprovado em assembleia.

Stu-urbanitários – eletricitários – assembleia a realizar.

SEEB-MT- bancários- aprovado em assembleia.

Sinasepe-MT- Trabalhadores do ensino técnico federal – aprovado em assembleia.

Sintep-MT – Educadores municipais e estaduais

Sintuf-MT- Trabalhadores da UFMT - aprovaram em assembleia.

Adufmat-MT- Professores da UFMT- Aprovaram em assembleia.

Sisma-MT- Servidores da saúde estadual- aprovaram em assembleia.

Siagespoc-MT- Investigadores de polícia- aprovaram em assembleia.

Sindepojuc- Escrivão de polícia - aprovaram em assembleia.

Sindepo-MT- Delegados de polícia- aprovaram em assembleia.

Sinpaig- Servidores da área meio - vão paralisar.

Sindspen-MT- penitenciários aprovaram em assembleia.

Sinpen-mt - enfermeiros vão paralisar

Sindicato dos rodoviários- vão paralisar

Sinodonto-mt dentistas vão paralisar

Sindscon-MT- conciliadores de defesa do consumidor - vão paralisar

Sindes- desenvolvimento econômico social- vão paralisar





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