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Quinta - 04 de Maio de 2017 às 09:51
Por: Thiago Andrade | Gcom-MT

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GCom/MT - Chico Valdiner

Mato Grosso entrou na rota de estudos da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que visa estudar o solo para saber se há indícios de gás ou mesmo petróleo. O diretor da ANP, Aurélio Amaral apresentou ao governador Pedro Taques e ao secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ricardo Tomczyk, o trabalho que foi elaborado pela agência.

Ao todo, a ANP já investiu R$ 360 milhões nos estudos em Mato Grosso. Foram perfurados cinco poços no Estado com quatro mil metros de profundidade cada. “São poços tem por objetivo estudar a bacia sedimentar. O que estamos trazendo é a contratação da ANP da Bacia Sedimentar do Parecis, praticamente toda ela, mais ou menos 80% no Estado de Mato Grosso, com o objetivo de estudar, através de sismo, a geologia do Estado para saber se existe gás ou até mesmo óleo”, disse o diretor Aurélio Amaral.

Ao todo, seis projetos já foram concluídos, mas nada pode ser comercializado, uma vez que os recursos do solo pertencem à União, responsável por fazer a licitação de exploração. “Havendo indícios fortes, e há grandes indícios, a ANP pretende colocar a área para as próximas licitações (de exploração), e uma licitação deve ocorrer já em 2018”, garantiu.

O governador Pedro Taques destacou que os estudos são importantes e ajudam Mato Grosso a depender mesmo da compra de gás internacional e assim surge como nova fonte de riqueza do Estado. “É um investimento alto. Já foram gastos R$ 360 milhões e acredito que isso não foi à toa. É uma nova fonte de energia e pode auxiliar na produção de fertilizantes agrícolas, como a ureia”, disse.

O secretário Ricardo Tomczyk ressaltou que o estudo é moderno e os indícios da existência de gás são muito grandes. Diz que com a incidência comprovada, os estudos buscam avaliar o volume de gás no solo. “Se isso se confirmar em volumes viáveis de comercialização, será uma notícia muito importante para Mato Grosso, visto que o gás natural é uma das fontes de energia mais barata e sustentável. Além do gás da Bolívia, nós teremos o nosso próprio gás”, avaliou.

Estudos

O presidente da ANP aproveitou a reunião com o governador para alertar a população de que os caminhões que fazem os estudos no Estado não provocam qualquer dano às residências ou mesmo às rodovias. Segundo ele, a população pode ficar despreocupada, uma vez que os caminhões emitem vibrações sonoras que vão ao subsolo e retornam aos equipamentos.





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