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Segunda - 29 de Maio de 2017 às 09:21
Por: Por Denise Soares, G1 MT

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Professores bloqueiam BR-163 por concurso, RGA e pagamento de horas extras (Foto: Arquivo pessoal)
Professores bloqueiam BR-163 por concurso, RGA e pagamento de horas extras (Foto: Arquivo pessoal)

Professores da rede estadual de educação fazem um protesto na manhã desta segunda-feira (29) no km 819 da BR-163 em Sinop, a 513 km de Cuiabá. Segundo o Sindicado dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep), 150 manifestantes cobram investimentos na educação, realização de concurso, pagamento da reposição da inflação e de horas extras.

Manifestantes liberam trecho da BR-163 a cada meia hora, segundo concessionária (Foto: Arquivo pessoal)Manifestantes liberam trecho da BR-163 a cada meia hora, segundo concessionária (Foto: Arquivo pessoal)

Manifestantes liberam trecho da BR-163 a cada meia hora, segundo concessionária (Foto: Arquivo pessoal)

O G1 entrou em contato com a Secretaria Estadual de Educação (Seduc), mas não teve retorno até a publicação desta reportagem. De acordo com a Rota do Oeste, concessionária que administra a rodovia, o bloqueio começou às 7h44 [horário de MT] nas duas vias da BR-163 e está sendo liberado e interrompido novamente pelos manifestantes a cada meia hora. No primeiro bloqueio houve congestionamento de até um quilômetro na rodovia.

“Fazemos uma cobrança em relação aos servidores. Falta [realização de] concurso e os profissionais trabalham horas a mais sem receberem por isso. Ele [governador Pedro Taques] impôs um calendário onde os professores trabalham no sábado e não recebem a mais por isso. O concurso é de 30 horas semanais e trabalhando aos sábados excede a jornada do concurso, que vai para 34 horas semanais”, explicou o vice-presidente do Sintep em Sinop, Kleber Solera.

Conforme o Sintep, os professores suspenderam as aulas durante esta segunda-feira para participarem do protesto. Os servidores também não concordam com proposta de pagamento da Revisão Geral Anual (RGA) de 6,58%, apresentada na semana passada pelo governo.

O pagamento é a recomposição salarial da inflação de 2016, em três parcelas, a partir de janeiro de 2018. Pedro Taques alegou que a proposta de parcelamento da RGA se deve à crise financeira.





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