NOVA CLT
Após sete horas, Senado aprova reforma trabalhista de Temer Foram 50 votos a favor da proposta contra 26; sessão foi marcada por confusão
Depois de mais de sete horas de suspensão, o Senado Federal aprovou na noite desta terça-feira (11) por 50 votos contra 26 a reforma trabalhista, proposta do governo que altera a CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas) em mais de cem pontos.
As propostas de alterações foram rejeitadas pelos senadores, como desejavam os aliados do presidente Michel Temer. Se o Senado fizesse mudanças no projeto, a matéria teria de retornar para nova análise da Câmara. Com o resultado desta terça, o texto segue para sanção presidencial.
Para convencer os senadores a não promover mudanças no texto, o Palácio do Planalto se comprometeu a editar uma Medida Provisória que modifica o texto em pontos de desacordo. Entre eles, estão regras para o contrato de trabalho intermitente, de autônomos, e o trabalho de gestantes e lactantes em locais insalubres.
A reforma trabalhista é uma das prioridades legislativas de 2017 do presidente Michel Temer (PMDB), que enfrenta uma grave crise política e a ameaça de perder o cargo.
Em pronunciamento, após a aprovação da proposta, o presidente Michel Temer agradeceu à base aliada e disse que a reforma trabalhista é uma das mais ambiciosas nos últimos 30 anos.
Para ele, ela ajudará na retomada da geração de empregos e não tirará direitos dos trabalhadores. "Essa aprovação definitiva é uma vitória do Brasil na luta contra desemprego e na construção de um país mais competitivo", disse.
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