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Segunda - 04 de Setembro de 2017 às 21:23
Por: Fabiana Mendes

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“Esperamos que a Justiça seja feita, minha mãe está arrasada. Foi apontada como assassina injustamente”. O apelo é de Bruna Costa, 22, filha de O.M.S., 44 anos, que foi apontada injustamente como assassina da própria filha de um mês e 23 dias, na manhã desta segunda-feira (04). Horas depois, laudo da morte da criança descartou violência e apontou como causa asfixia mecânica e broncoaspiração


A jovem contou ao Olhar Direto que sua mãe foi acusada injustamente por todos antes mesmo que esperassem o laudo oficial sair. Segundo Bruna, a fatalidade aconteceu por um descuido de alguns minutos.

“Minha mãe deu mama para o bebê normalmente, depois deixou ele na cama e foi até o banheiro. Foram cerca de cinco minutos e quando ela voltou o neném já estava engasgado”.

Os sinais encontrados no corpo da criança podem ter sido causados pela mãe na tentativa de reanimar o bebê. “Ela viu a criança e tentou reanimá-la, mas provavelmente já deveria estar estaria morta. As secreções devem ter saído devido ao refluxo”, conta.

Bruna ainda relatou que esta não seria a primeira vez que a menina teria tido refluxo. “Na primeira vez ela engasgou e foi socorrido pelo pai. Desta vez ele não estava, devido a uma viagem de trabalho”, explica.

Segundo ela, a mãe foi encaminhada a Delegacia onde prestou depoimento e em seguida foi liberada. “Ela não foi presa como estão dizendo por ai”, relata. A mãe que está muito abalada e preferiu não se manifestar tem outros três filhos de 5, 15 e 22 anos.

O laudo

Segundo o laudo do Instituto Médico Legal (IML) a menina morreu por asfixia mecânica e broncoaspiração, praticamente está descartada a hipótese de a mãe terespancado a menor. Durante atendimento, a equipe médica apontou que havia sinais de violência, o que levantou a hipótese de crime. A família nega as acusações

O caso

Uma menina de apenas um mês e 23 dias morreu na noite do último domingo (03), no bairro João Bosco Pinheiro, em Cuiabá. A suspeita era de que a própria mãe dela, O.M.S., 44 anos, já que o médico apontou sinais de violência contra a vítima. Aos PMs, a acusada disse que a criança começou a sangrar pelo nariz e não conseguiu respirar. A Polícia Judiciária Civil (PJC) investiga o caso.

Narra o boletim de ocorrências que uma equipe da Polícia Militar foi acionada para seguir até uma casa, no bairro supracitado, onde um bebê de apenas um ano teria falecido. A mãe foi encaminhada para a Central de Flagrantes. Porém, antes disto, ela teve de ser medicada na Policlínica do Planalto. O caso foi registrado pela PM como homicídio doloso, quando há intenção de matar.





Fonte: Olhar Direto

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