ELEIÇÕES 2018
Wilson vê Taques favorito e quer união de grupo para evitar "saque" de MT Segundo secretário, oposição não tem nome competitivo e tenta atrair nome do grupo do governador, como o ex-prefeito Mauro Mendes
O deputado estadual licenciado e secretário de Cidades, Wilson Santos (PSDB), considera o governador Pedro Taques (PSDB) como grande favorito para vencer as eleições para o Palácio Paiaguas em 2018. Para o secretário, a oposição não tem nomes com musculatura para disputar as eleições contra o atual chefe do executivo este ano.
Segundo o tucano, por causa disso, eles estariam tentando a qualquer custo tirar nomes da base aliada do governador. “A reedição desta aliança é o que nossos adversários não querem, pois eles não têm candidatura. A oposição não tem candidatura consistente. Eles estão tentando abrir uma dissidência aqui. Sonham com alguém da nossa base. Cabe a nós termos humildade e espírito de coesão para manter isso unido”, disse.
Wilson voltou a afirmar que o objetivo principal do PSDB é a reeleição de Taques. Para isso, ele aponta que é fundamental que o grupo que elegeu o governador em 2014 permaneça unido. Isso incluiria nomes como o do senador e ministro da Agricultura, Blairo Maggi, e o do ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes, que sinalizam uma chapa conjunta.
“Mato Grosso precisa continuar mudando. Não podemos permitir que o grupo que governou o Estado há pouco tempo, retorne. Nosso grande desafio é esse. Cometemos erros, sim. Tivemos falhas, sim. Mas quem não as teve? O que não é possível é devolver o Estado a um grupo que saqueou Mato Grosso. A nossa grande meta é impedir que o grupo do Silval retorne ao comando do Estado”, pontuou.
Para Wilson Santos, nomes como o do conselheiro afastado e ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Antônio Joaquim, e o do deputado federal Ságuas Moraes (PT) não possuem musculatura nem são consistentes. O secretário ainda ironizou o petista, relembrando a vitória de Taques sobre Lúdio Cabral (PT), em 2014.
“Consistente, com musculatura, viável, não o vejo”, afirmou o secretário, em relação a Antônio Joaquim. Ao ser questionado sobre o nome de Ságuas, ele foi enfático. “Continuo não achando. Ele falou até que ele ia deixar a vida pública. Mas já batemos no Lúdio. Que venha o Ságuas”, completou.
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