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Segunda - 07 de Maio de 2018 às 20:13
Por: Diego Frederici/Folhamax

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O deputado federal Victorio Galli (PSL) exonerou na última quinta-feira (3) a secretária parlamentar Andreza Andrade Cabóra da Silva. Ela foi denunciada pelo Programa do Pop (TV Bandeirantes) por ser uma funcionária "fantasma" do gabinete do parlamentar. A denúncia foi confirmada pelo próprio Galli, que disse que "foi enganado" pela ex-assessora.

Segundo a reportagem, Andreza fazia “expediente duplo”. Além de secretária parlamentar, onde tinha salário de R$ 1.126,00 por mês, também trabalhava numa clínica de dentistas de Cuiabá.

O deputado federal explicou que somente os servidores que atuam na Câmara dos Deputados, em Brasília, precisam registrar sua frequência por meio de ponto eletrônico. Quem atua na base eleitoral dos políticos, caso de Andreza, possui horário de trabalho “flexível”, sem a necessidade de controle.

“Eu tenho assessores em todos os municípios polos. A diferença da Câmara dos Deputados para a Assembleia, por exemplo, é que tem que bater ponto. Só bate ponto que trabalha em Brasília”, disse o deputado.

A reportagem do Programa do Pop tentou falar com a ex-servidora na saída da clínica onde ela trabalha. Ela negou que trabalhava para o deputado estadual em rápida declaração ao jornalista.

Ainda de acordo com a reportagem, outros três servidores do deputado federal também estariam em situação similar – uma delas, que tem salário de R$ 4.200,00, fez um estágio no Serviço Social do Comércio (SESC) enquanto contratada por Galli.

O parlamentar, por sua vez, “agradeceu” ao programa, disse que irá verificar a situação funcional de todos os que atuam em seu gabinete e disse que irá denunciar Andreza Andrade a Corregedoria da Câmara dos Deputados. Segundo ele, a ex-secretária parlamentar deverá devolver o dinheiro recebido como forma de salário – ela estava contratada desde janeiro de 2015, início do mandato de Galli. “Obviamente ela vai ser ouvida pela corregedoria da Câmara e no mínimo ela vai ter que devolver o que ela recebeu nesse período de carteira registrada. A gente tem que ter mais cuidado com quem trabalha com a gente. O dinheiro é público, é do cidadão”.





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