Deu no Estadão
Eraí Maggi é pivô da exclusão de Malta no governo Bolsonaro
O produtor rural Eraí Maggi (PP) é apontado como o principal responsável pela não indicação do senador Magno Malta (PR-ES) para o staff do futuro presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL).
De acordo com o jornal Estado de S. Paulo, o presidente eleito não gostou do fato de Malta ter utilizado o jatinho de empresário durante a campanha, na tentativa de "aproximar o empresário Eraí Maggi da campanha do PSL e, até mesmo, usar sua proximidade para defender nomes que poderiam compor um eventual governo", diz trecho da reportada divulgada nesta sexta-feira (7).
Ainda de acordo com a reportagem, a disponibilidade do jatinho seria para aproximar os ruralistas Mato-grossenses da campanha de Jair Bolsonaro.
A tentativa de proximidade também teria objetivos políticos, como a manutenção de um nome mato-grossense para ocupar o ministério da Agricultura, que hoje é ocupado por Blairo Maggi (PP), primo de Eraí.
O nome do deputado federal Adilton Sachetti (PRB) também chegou a ser cogitado no governo Bolsonaro. Porém, o presidente eleito decidiu indicar a deputada federal Tereza Cristina (DEM/MS).
Sobre o uso do jatinho, Malta disse ao Estadão "que não participou da negociação, contratação e pagamento de aeronave". Segundo a assessoria, a aeronave foi contratada pelo Podemos de Mato Grosso, conforme consta em outro trecho da matéria.
Atualmente o Podemos é presidido pelo senador e deputado federal eleito, José Medeiros (Pode). O procurou o senador Medeiros, mas até o momento não retornou as nossas ligações.
(Com informações do Estadão)
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